“Invasão” à Ilha do Medo: o processo de implantação do turismo e a reação dos autóctones

Autores

  • Emilene Leite de Sousa Universidade Federal do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v16i16p75-91

Palavras-chave:

Turismo. Antropologia. Autóctones. Turistas. Ilha do Medo.

Resumo

Este artigo visa refletir sobre o proces-
so de implantação do turismo comunitário na Ilha
do Medo, no Maranhão, e a reação dos autóctones
frente a chegada dos “invasores”, modo como eles
definem os turistas. Trata também do diálogo que
se estabelece entre os nativos e os planejadores de
turismo enviados à Ilha do Medo. A reação dos au-
tóctones à tentativa de transformação da Ilha em
um novo atrativo turístico em São Luís demonstra
a preocupação constante dos ilhéus em manter o
modus vivendi local. As representações dos nativos
sobre os turistas estão respaldadas em dicotomias
como: conservação x destruição, conhecido x desco-
nhecido, moradores x invasores, segurança x perigo.
Além de possibilitar uma reflexão sobre as relações
que se estabelecem entre nativos e turistas, a análise
do processo de implantação do turismo nos permi-
te compreender as redes de relações sociais tecidas
entre os planejadores de turismo, os nativos e o et-
nógrafo em campo.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Emilene Leite de Sousa, Universidade Federal do Maranhão
    Professora da Universidade Federal do Maranhão/UFMA
    Mestre em Sociologia/UFPB

Downloads

Publicado

2007-03-30

Edição

Seção

Artigos e Ensaios

Como Citar

“Invasão” à Ilha do Medo: o processo de implantação do turismo e a reação dos autóctones. (2007). Cadernos De Campo (São Paulo - 1991), 16(16), 75-91. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v16i16p75-91