O tabu do incesto e a bioantropologia

Autores

  • José Francisco Carminatti Wencenlau Universidade do Estado de São Paulo Júlio de Mesquita Filho (UNESP)
  • André Strauss Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v21i21p13-30

Palavras-chave:

Levi-Strauss, Endocruzamento, Etologia, Primatologia, Endogamia

Resumo

O debate acerca do tabu do incesto tem sido amplamente discutido até mesmo antes da fundação da antropologia como disciplina. Porém, foi nessa área do conhecimento que o tema adquiriu atenção acentuada, em especial após a publicação do renomado trabalho de Claude Lévi--Strauss, As estruturas elementares do parentesco, em 1949. Grande parte das escolas de ciências sociais brasileiras toma o assunto como encerrado por esse autor, contudo, isso está longe de ser verdade. Neste artigo procuramos reacender o debate com o estruturalismo lévi-straussiano e a sua principal teoria a respeito da proibição do incesto – a teoria da aliança– através do levantamento de diversos estudos que de algum modo dialoguem com a obra desse autor. Deste modo, com especial auxílio dos trabalhos de fronteira entre a biologia e a antropologia – que muitas vezes não chegam ao contato dos cientistas sociais – desejamos reavivar essa reflexão no circulo acadêmico brasileiro.

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Publicado

2012-03-30

Edição

Seção

Artigos e Ensaios

Como Citar

O tabu do incesto e a bioantropologia. (2012). Cadernos De Campo (São Paulo - 1991), 21(21), 13-30. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v21i21p13-30