A repressão franquista na língua galega. A desfeita de uma realidade linguística, cultural e nacional
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-9651.v0i11p10-37Palavras-chave:
língua galega, repressão, franquista, ditadura, diglóssiaResumo
A língua galega, originariamente galego-português, é um idioma de grande vitalidade oral, que da segunda metade do século XIX até o primeiro terço do XX começa a recuperar a normalidade de funções duma língua culta e cooficial. A repressão franquista de 1936 submete o povo em uma ditadura de quarenta anos, impõe o castelhano como único idioma obrigatório e oficial e condena a língua própria da Galiza à marginalidade a respeito dos usos escritos, degradando também seus usos orais. Só o exílio, nomeadamente o americano, manteve nessa altura a edição, a literatura e a denúncia da tirania política, social e linguística. Estas décadas totalitárias foram perniciosas para desenvolver o conflito linguístico e a situação de diglossia que há atualmente na Galiza.Downloads
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