Transcendente e histórica: a poesia de Rafael Alberti escrita durante a Guerra Civil Espanhola
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-9651.v0i11p134-175Palavras-chave:
Poesia, História, Guerra Civil Espanhola, Rafael Alberti, CircunstânciaResumo
Durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), Rafael Alberti permanece em Madri, vivendo na sede da Alianza de Intelectuales Antifascistas, da qual era secretário. Naquele período, o poeta esteve envolvido em muitas atividades, como a organização do periódico El Mono Azul, as Guerrillas del Teatro e a publicação de poemas do Romancero de la Guerra Civil. Neste último, aparecem alguns dos nove romances que Alberti compõe entre agosto de 1936 e janeiro de 1937. Em setembro de 1937, vem à luz o conjunto de poemas “Capital de la gloria”. Nossa proposta é investigar como a diferença formal entre os vigorosos romances e os comovidos poemas de “Capital de la gloria” pode revelar uma mudança no modo como o poeta trata a relação entre o sujeito e a história. Diante da experiência da guerra, a condição humana mesma, o ofício do poeta e o estatuto da poesia apresentam-se como problemas para o sujeito, quem busca compreender a complexidade do momento na e pela linguagem.
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