"Porque desde aquella primavera, nunca más estuvimos solos": modos de cooperação cartonera como política da escrita
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-9651.i27p345-374Palavras-chave:
Cartonera, Políticas da Escrita, Cooperativismo, TextualidadesResumo
Este artigo propõe uma análise do aparecimento de Eloísa Cartonera para compreender como experiências cartoneras atuam por uma reconfiguração do sensível (Rancière, 2017) ao inscreverem-se em uma disputa material e simbólica, utilizando-se da escrita como política de vida (Anzaldúa, 2000). O corpus em questão é formado por discursos autorreferentes e entrevistas coletadas que tratam de diversas experiências cartoneras — propostas editoriais alternativas que confeccionam livros em capas de papelão. Para nosso trabalho, recuperamos uma dimensão historicizante dessas práticas para contextualizar suas formas de questionamento e atuação. Empreendemos nossa pesquisa no sentido de entender como as cartoneras parceiras fazem, a partir de suas publicações, gestos políticos para poder dizer, ser e se fazer ver.
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