A Sintaxe do espanhol e do português brasileiro: evidências para a gramática não nativa do espanhol

Autores

  • Adriana Martins Simões

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-9651.v2i4p08-39

Resumo

Este trabalho apresenta indícios sobre a gramática não nativa do espanhol (Simões, 2010). Tendo em vista as diferenças sintáticas entre a gramática do espanhol e do português brasileiro (González, 1994, 1998, 1999, 2001, 2003, 2005, 2008), decorrentes da mudança linguística ocorrida no século XIX nesta última (Cyrino, 1993; Duarte, 1989; Galves, 2001; Kato, 1993; Tarallo, 1993), investigamos a aquisição/aprendizagem da gramática não nativa do espanhol, tendo como fundamentação teórica o modelo gerativista de aquisição de línguas estrangeiras (González, 1994, 1998, 1999, 2001, 2003, 2005; Liceras, 1996, 1997, 2002, 2003). Os dados revelaram que a coexistência de gramáticas do português brasileiro se reflete na gramática não nativa, bem como encontramos indícios de reestruturação e dos elementos que poderiam desencadeá-la. Contudo, a representação mental dos aprendizes não corresponderia à dos falantes nativos e o processo de reestruturação seria apenas parcial. Encontramos evidências sobre a natureza da gramática não nativa e da permeabilidade.

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Publicado

2012-12-07

Como Citar

SIMÕES, Adriana Martins. A Sintaxe do espanhol e do português brasileiro: evidências para a gramática não nativa do espanhol. Caracol, São Paulo, Brasil, v. 2, n. 4, p. 08–39, 2012. DOI: 10.11606/issn.2317-9651.v2i4p08-39. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/caracol/article/view/59506.. Acesso em: 13 out. 2024.