Perspectiva do conceito de político à luz da filosofia da Jacques Rancière e Giorgio Agamben
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v2i25p108-123Palavras-chave:
Biopolítica, Democracia, PolíticoResumo
Uma parte considerável do atual pensamento filosófico-político tem se renovado no sentido de recolocar a questão da política a partir de uma perspectiva do comum e de uma problematização do sujeito político, mediante suas representações e alternativas de emancipação. Nesse diapasão, encontram-se os filósofos Jacques Rancière e Giorgio Agamben, os quais têm sido cada vez mais estudados nos departamentos de pesquisa do Brasil. No intuito de estabelecer uma apresentação de caráter pedagógico, o presente artigo objetiva desenvolver uma articulação teórica entre esses dois pensadores contemporâneos em torno da ideia do “político”, enfatizando-a como categoria simbólica no seio das sociedades democráticas ocidentais, de modo a despertar possibilidades de pesquisas em estudos posteriores.Downloads
Referências
AGAMBEN, Giorgio. Estado de exceção. São Paulo: Boitempo, 2004.
AGAMBEN, Giorgio. Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua I. Belo Horizonte: UFMG, 2002.
ALMEIDA, Hítalo Tiago Nogueira de. “Estado de exceção como paradigma (bio) político”. In: COLARES, Virgínia. Direito, linguagem e sociedade. Recife: Appodi, 2011. p. 286/314. Disponível em: <https://docs.google.com/file/d/0BzaH55Su-F-2MWQ0OTc4ZDEtMDk0MS00YjhmLWJjZGEtOTdhY2I4NWM4NWI0/edit?hl=pt_BR&pli=1>. Acesso em: 19 ago. 2013.
ARISTÓTELES. Política. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bk000426.pdf>. Acesso em: 21 ago. 2013.
CARDOSO, Rui Mota (Comp.). Politics. Disponível em: <http://www.serralves.pt/fotos/editor2/PDFs/CC-CIS-2007-POLITICA-web.pdf>. Acesso em: 23 ago. 2013.
FINAZZI-AGRÒ, Ettore. Meios (s)em fim o estado de exceção da obra de Giorgio Agamben. Outra Travessia, Santa Catarina, n. , p.17-24, 2005.
FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade I. A vontade de saber. 15. ed. Rio de Janeiro: Graal, 2003.
RANCIÈRE, J. A partilha do sensível: estética e política. Trad. M. C. Neto. São Paulo: ed. 34, 2005.
RANCIÈRE, J. O desentendimento: política e filosofia. Trad. Â. L. Lopes, São Paulo: 34,1996.
RANCIÈRE, J. Política da Arte, transcrição do seminário “São Paulo S.A., práticas estéticas, sociais e políticas em debate”. (São Paulo, SESC Belenzinho, 17 a 19 de abril de 2005). Disponível em<http://www.sescsp.org.br/sesc/images/upload/conferencias/206.rtf>.
RANCIÈRE, J. “O dissenso”. In: Adauto Novaes (Org.). A crise da razão. São Paulo: Minc-Funarte Companhia das Letras. Tradução de Paulo Neves. 2006.
SILVA, Gerardo. Os abismos do direito. Disponível em: <http://uninomade.net/wp-content/files_mf/113003120819Os%20abismos%20do%20Direito.pdf>. Acesso em: 23 ago. 2013.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2014 André Carvalho de Moura, Hitalo Tiago Nogueira de Almeida

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.