A passagem do todo ao tudo: nação e globalização

Autores

  • Danilo Arnaut Universidade Federal do Paraná (UFPR)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v29i1p113-132

Resumo

O propósito deste artigo é compor uma reflexão histórico-cultural a respeito das relações entre o nacional e o global enquanto emblemas da sociabilidade em uma situação de globalização. Com base na ideia de que tais relações podem ser captadas historicamente por meio da esfera da Política, o argumento desenvolve-se em três etapas fundamentais. Primeiro, há uma abordagem sintética e interessada de certas viradas semânticas por meio das quais o termo “nação” se ressignifi cou historicamente, culminando na emergência dos Estados nacionais no século XIX – em especial a partir do Risorgimento na Itália. Em seguida, recupera-se parte do longo debate a respeito das relações político-culturais entre memórias e esquecimentos compartilhados, na formação e consolidação de Estados nacionais. Uma terceira etapa é dedicada a mutações nas esferas pública e privada dentro dessa perspectiva. Com base nisso, por fim, é possível avançar e observar a relevância de transformações da Política no mundo contemporâneo para a inteligência de processos de globalização.

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Biografia do Autor

  • Danilo Arnaut, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

    Professor do Departamento de Sociologia da Universidade Federal do Paraná
    (UFPR) e Pesquisador ad hoc do NEPPs-UNESP. Mestre e Doutorando em
    Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

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Publicado

2018-08-15

Como Citar

A passagem do todo ao tudo: nação e globalização. (2018). Cadernos CERU, 29(1), 113-132. https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v29i1p113-132