Uma fênix renascida das “cinzas da maldição”: poesia e história moçambicana em “O grito negro”, de José Craveirinha
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v29i1p50-75Resumo
O presente artigo tem como objetivo discutir algumas relações entre história e literatura com base na análise do poema “Grito negro’’, do escritor moçambicano José Craveirinha. Procura-se apresentar a hipótese de que o eu lírico perpetra uma interpretação do processo de colonização e descolonização de Moçambique após aproximadamente quatro séculos de domínio português, marcado estruturalmente pela escravidão e imperialismo. No poema há uma ressignificação da história do país recém-independente que teria renascido das cinzas, a metáfora alusiva ao fim do domínio imperialista português após cinco anos de guerra pela independência de Moçambique que ocorreu em 25 de julho de 1975.
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Publicado
2018-08-17
Edição
Seção
Dossiê Amazônia
Como Citar
Benevides, J. L. G., Felipe, D. A., & Silva, S. A. da. (2018). Uma fênix renascida das “cinzas da maldição”: poesia e história moçambicana em “O grito negro”, de José Craveirinha. Cadernos CERU, 29(1), 50-75. https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v29i1p50-75