Uma descrição fenomenológica da casa-afetiva no domínio da memória

Autores

  • Luciano Fiscina

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v32i1p185-195

Palavras-chave:

Casa-afetiva, Fenomenologia, Psicologia social, Arte da memória, Tempo autobiográfico

Resumo

Apresentamos um ensaio fenomenológico da casa-afetiva procurando descrevê-la no âmbito das vivências autobiográficas que conferem formas elevadas de compreensão da vida no domínio poético da imagem, da lembrança e da linguagem. Buscamos representar uma corrente da fenomenologia cuja convergência reflete uma hermenêutica em que as regiões de pertencimento e enraizamento participam de certa ontologia fundamental da temporalidade da existência humana. Parece-nos uma matéria ao alcance de uma psicologia social que busca no exame da microhistória a estrutura poética da memória que desvela o sentimento de um habitar. Vamos em busca desse tempo autobiográfico originário do Ser no qual encontramos nossas relações de pertencimento.

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Biografia do Autor

  • Luciano Fiscina

    Psicólogo graduado pela Universidade Mackenzie, com mestrado em História da Ciência pela PUC-SP e doutorado em Psicologia Social pelo IP-USP, em ambos os casos com bolsas da CAPES. Tem realizado pesquisas na interface entre Epistemologia e História da Psicologia. Atualmente faz estudos sobre a Fenomenologia em diálogo com a hermenêutica-existencial, literatura, Psicologia Social e Psicologia da Arte na compreensão e descrição das abordagens estéticas da percepção e da memória.

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Publicado

2021-08-07

Como Citar

Fiscina, L. (2021). Uma descrição fenomenológica da casa-afetiva no domínio da memória. Cadernos CERU, 32(1), 185-195. https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v32i1p185-195