Caminhar na cidade patriarcal: medos, afetos e traumas

Autores

  • Hulda Wehmann Universidade Anhembi Morumbi
  • Maria Eduarda Cavati Medeiros Universidade Anhembi Morumbi

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v33i1p26-38

Palavras-chave:

Gênero feminino, planejamento urbano, caminhar

Resumo

O caminhar e o gênero feminino possuem múltiplas relações, e mesmo que as mulheres ocupem espaços em diversas áreas da cidade, as questões sociais se encontram com indagações de planejamento urbano, e por muitas vezes dificultam o caminhar feminino. Recorrendo à metodologia de entrevista em profundidade de caráter qualitativo, busca-se iniciar uma discussão que abrange o direito a cidade, as políticas governamentais e as crenças sociais. Objetivando compreender as relações entre os espaços urbanos projetados e o caminhar do gênero feminino.

O estudo nos permitiu compreender quais espaços urbanos vistos como ameaça ou segurança pelas mulheres, além de entender as questões sociais, culturais e históricas que acarretam as problemáticas do caminhar feminino atualmente.

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Biografia do Autor

  • Hulda Wehmann, Universidade Anhembi Morumbi

    Professora Doutora, Universidade Anhembi Morumbi.

  • Maria Eduarda Cavati Medeiros, Universidade Anhembi Morumbi

    Discente bolsista do PIBIC/AM da Universidade Anhembi Morumbi.

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Publicado

2022-06-13

Como Citar

Caminhar na cidade patriarcal: medos, afetos e traumas . (2022). Cadernos CERU, 33(1), 26-38. https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v33i1p26-38