Problemas metodológicos: depoimentos e repressão

Autores

  • Maria de Lourdes Monaco Janotti Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de História

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v12i0p31-51

Palavras-chave:

Colégio de aplicação, Memória. História

Resumo

Em apenas 10 anos de existência, o Colégio de Aplicação da USE escola pública renovada e de qualidade. adquiriu reputação de ser um dos principais núcleos do ensino crítico no país. Em 1967 instalaram-se profundas discordância entre o Colégio e a FFCL, dilacerada internamente. Lutando por seus direitos e, por extensão, pelos direitos estudantis, os alunos ocuparam o prédio, sendo dele expulsos. pela policia e agentes do DOPS, com a conivência das autoridades universitárias. Sob o clima repressivo da ditadura militar, a reação dos alunos do CA tomou amplas proporções. Alunos e professores foram fichados. interrogados e presos pelo DOPS. A FFCL instalou uma comissão de sindicância sobre esses acontecimentos. A partir de então o Colégio de Aplicação agonizou até 1969, quando a FFCL selou o seu fim apagando sua memória. Este artigo comparou os depoimentos de duas professoras prestados em 1967 à Comissão, com as entrevistas orais que concederam após trinta anos sobre os mesmos acontecimentos. Dessa comparação resultou uma série de reflexões sobre história e memória.

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Biografia do Autor

  • Maria de Lourdes Monaco Janotti, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de História
    Professora do Departamento de História da USP. Vice-Presidente da Associação Brasileira de História Oral

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Publicado

2001-01-01

Edição

Seção

Dossiê Amazônia

Como Citar

Janotti, M. de L. M. (2001). Problemas metodológicos: depoimentos e repressão. Cadernos CERU, 12, 31-51. https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v12i0p31-51