Há memória por trás das fachadas: Critérios de uso, ocupação do solo, de conservação e restauração em bens culturais previstos pela legislação carioca (1980-2021)

Autores

  • Claudio Antônio S. Lima Carlos Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v33i1p37-63

Palavras-chave:

conservação urbana, centro histórico, patrimônio cultural

Resumo

A trajetória da conservação dos centros históricos das cidades ocidentais é analisada brevemente, destacando o caso do Rio de Janeiro, no período 1980-2021. O recorte temporal proposto se inicia pela criação, em 1980, do Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural e do instituto do tombamento municipal e vai até o século XXI, onde se destacam o Projeto Porto Maravilha (2009), a publicação do Novo Código de Obras do Rio de Janeiro (2019) e o projeto Reviver Centro (2021).

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Publicado

2022-06-13

Como Citar

Há memória por trás das fachadas: Critérios de uso, ocupação do solo, de conservação e restauração em bens culturais previstos pela legislação carioca (1980-2021). (2022). Cadernos CERU, 33(1), 37-63. https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v33i1p37-63