Polos agroflorestais de Rio Branco: modos de vida e segurança alimentar

Autores

  • Francileide Lopes do Nascimento Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre
  • Vera Lúcia Silveira Botta Ferrante Universidade de Araraquara
  • Luiz Manoel Moraes de Camargo Almeida Universidade Federal de São Carlos
  • Gustavo Fonseca de Almeida Universidade Federal de São Carlos

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v31i2p249-270

Palavras-chave:

Polos agroflorestais, Modos de vida, Mulheres, Jovens

Resumo

A proposta do presente artigo é apresentar os modos de vida de um grupo de agricultores familiares e procurar destacar o papel das mulheres e jovens no processo de construção social. Este grupo é beneficiário de uma política pública denominada polos agroflorestais. Trata-se de um projeto de assentamento rural desenvolvido no âmbito da administração pública municipal e estadual. A pesquisa de campo foi empreendida em três polos agroflorestais de Rio Branco que possuem características distintas. O caderno de campo foi o instrumento de coleta de dados utilizado para o registro dos relatos dos agricultores. Este estudo mostra que o grupo apresenta uma identidade social comum, os indivíduos são de origem rural, tinham condições de vida precárias, mas, de modo geral, a posse de um lote de terra proporcionou melhoria na qualidade de vida.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Francileide Lopes do Nascimento, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre

    Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre – IFAC. Mestre em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente, Universidade de Araraquara – UNIARA. Doutora em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente – UNIARA

  • Vera Lúcia Silveira Botta Ferrante, Universidade de Araraquara

    Docente e Coordenadora do PPG em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (Mestrado e Doutorado), UNIARA. Doutorado em Sociologia – UNESP

  • Luiz Manoel Moraes de Camargo Almeida, Universidade Federal de São Carlos

    Docente e Pesquisador em políticas públicas da Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, Campus Lagoa do Sino. Doutorado em Sociologia – UNESP.

  • Gustavo Fonseca de Almeida, Universidade Federal de São Carlos

    Docente e Pesquisador em ciências agrárias da Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, Campus Lagoa do Sino. Doutorado em Agroecologia - Aarhus University, AU, Dinamarca.

Referências

ABRAMOVAY, R.(Coord.) Juventude e agricultura familiar: desafios dos novos padrões

sucessórios. Brasília: Unesco, 1998.

CARDIA, L. M.Cumprindo trajetos, refletindo sobre a memória: colonos e seringueiros

migrantes em Rio Branco, Acre – uma abordagem antropológica. Rio Branco: Edufac, 2010.

CARNEIRO, M. J. O Ideal Rurbano: campo e cidade no imaginário de jovens rurais. In:

SILVA, F.C.T.; SANTOS, R.; COSTA, L.F.C. (Orgs.). Mundo Rural e Política: ensaios

interdisciplinares. Rio de Janeiro: Campus, 1998. p. 94-118.

CASTELO, C. E. F. Experiências de seringueiros de Xapuri no Estado do Acre e outras

histórias. 2014. 396 f. Tese (Doutorado no Programa de Pós-Graduação em História Social) -

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo.

GRISA, C. et alii. Desenvolvimento local, políticas públicas e meios de vida: uma análise do

Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). In: 47º Congresso da SOBER, Anais.. Porto

Alegre. 2009.

LOPES, D.L. Diário de Campo: o registro da reconstrução da natureza e da cultura.

In: Sociologia Rural:questões metodológicas emergentes. Presidente Venceslau: Letras à Margem, 2002.

PAULA, R. Lixo vira adubo nas mãos de produtores rurais. Desafios do Desenvolvimento. Ano

, n.82 Brasília, IPEA: 2014.

PONTES, C. J. F. A guerra no inferno verde: segundo ciclo da borracha, o front da Amazônia

e os soldados da borracha. South American Journal of Basic Education, Technical and Technological, v. 2, p. 56-67, 2015.

RIO BRANCO. Lei nº. 1.484 de 2 de dezembro de 2002. Cria os pólos agroflorestais que

específica e regulamenta os arts. 111 e seguintes da lei orgânica do município, que trata sobre

a política agrícola e fundiária, com os fundamentos dos arts, 186 e 189 da Constituição Federal.

SAFRA. Relatório de gestão do exercício de 2016. Rio Branco, 2017.

SAFRA. Ações da SAFRA no Polo Agroflorestal Geraldo Fleming. Rio Branco, 2018.

SENAR. Sistemas Agroflorestais (SAFs): conceitos e práticas para implantação no bioma

amazônico. Brasília: SENAR, 2017.

TONI, F. Gestão florestal na Amazônia brasileira: avanços e obstáculos em um sistema

federalista. La Paz:CIFOR/IDRC, 2006.

Downloads

Publicado

2020-08-16

Como Citar

Polos agroflorestais de Rio Branco: modos de vida e segurança alimentar. (2020). Cadernos CERU, 31(2), 249-270. https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v31i2p249-270