O Sionismo e a Literatura de Yosef Haim Brenner: uma História de Ambivalências
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-8051.cllh.2015.108755Palavras-chave:
Literatura Hebraica, Y. H. Brenner, Sionismo, DiásporaResumo
Este artigo discute as ambivalências do escritor Yosef Haim Brenner em suas representações do projeto ideológico do sionismo. Militante de uma literatura desvinculada de qualquer viés político, passível de ser instrumentalizada por uma ideologia hegemônica, Brenner propõe no romance Shekhol ve Kishalon um retrato pouco edificante da vida no Kibutz e, ao mesmo tempo, faz uma representação crítica dos modos de vida e de pensamento típicos da Diáspora, que continuam influenciando a vida de um grupo de imigrantes radicado em Jerusalém. Seu niilismo, em que se mostra uma clara influência de Dostoiévski, emerge no olhar crítico com que contempla a sociedade judaica, dentro e fora da Terra de Israel.
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