Lendo Celan no Brasil: a recepção de Celan em "Logocausto", de Leandro Sarmatz

Autores

  • Odelia Hitron Freie Universität Berlin

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-8051.cllh.2015.97553

Palavras-chave:

Paul Celan, Leandro Sarmatz, pós-memória, tradução, presente.

Resumo

Este artigo aborda a recepção de Paulo Celan no cenário poético brasileiro contemporâneo, tomando como exemplo a poética típica de Celan presente em Logocausto (2009), de Leandro Sarmatz. Sugiro que os dois poetas compartilham de uma preocupação profunda com a destruição do judaísmo europeu, que moldou suas respectivas poéticas de maneira semelhante. Minha análise investigará o motivo poético de presentear e retratará o processo de recepção como um modo de aceitação ou de recusa do presente, neste caso, tratando-se de um corpus linguístico. Em termos históricos, a recepção de Paul Celan em português deve ser analisada em termos de posicionamento da voz poética: enquanto Celan constrói uma poética da extinção a partir da perspectiva do testemunho – isto é, a partir da linguagem do evento – Sarmatz a descreve a partir da perspectiva de um observador envolvido, porém estranho, um tradutor.

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Biografia do Autor

  • Odelia Hitron, Freie Universität Berlin
    Atualmente, é bolsista da Gulbenkian e doutoranda no Instituto de Línguas e Literaturas Românicas da Freie Universität de Berlim.

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Publicado

2015-04-29

Edição

Seção

LITERATURA HEBRAICA E JUDAICA

Como Citar

Hitron, O. (2015). Lendo Celan no Brasil: a recepção de Celan em "Logocausto", de Leandro Sarmatz. Cadernos De Língua E Literatura Hebraica, 1(12). https://doi.org/10.11606/issn.2317-8051.cllh.2015.97553