Vilém Flusser: a tradução como superação de fronteiras

Autores

  • Cláudia Santana Martins Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2359-5388.v0i17p54-65

Palavras-chave:

Vilém Flusser, Estudos da Tradução, Filosofia da Língua, Cultura, Identidade

Resumo

Vilém Flusser considerava-se um “cidadão de Praga”. Entretanto a sua Praga, a “cidade dourada” em que tchecos, judeus e alemães conviviam em clima tenso, mas de grande riqueza intelectual, foi destruída pela invasão nazista. Forçado a exilar-se, Flusser veio para São Paulo, onde morou durante 32 anos e naturalizou-se brasileiro. Aqui desenvolveu a sua filosofia da língua e da tradução, e iniciou as pesquisas que o tornariam mundialmente conhecido como teórico dos novos meios de comunicação. Este artigo discute as ideias de Flusser sobre língua, tradução, cultura e identidade. Como imigrante e poliglota, Flusser desfrutava de uma situação privilegiada para refletir sobre
as barreiras entre as nações e as línguas, e considerava a tradução como uma das únicas possibilidades de se superar essas barreiras.

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Biografia do Autor

  • Cláudia Santana Martins, Universidade de São Paulo
    Claudia Santana Martins é mestre e doutora em Letras na área de Estudos Linguísticos e Literários em Inglês e Bacharel em Letras (Língua Francesa) pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Atualmente é  pós-doutoranda em Estudos da Tradução, pela mesma faculdade. É tradutora do francês e do inglês para o português, com vasta experiência no mercado editorial, tendo traduzido livros de diversas áreas, como literatura, artes, história, sociologia, filosofia, matemática e ciência da computação.

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Publicado

2017-05-05

Como Citar

Vilém Flusser: a tradução como superação de fronteiras. (2017). Cadernos De Literatura Em Tradução, 17, 54-65. https://doi.org/10.11606/issn.2359-5388.v0i17p54-65