Literatura na televisão: história, memória e biografia
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9125.v10i2p173-178Palavras-chave:
minissérie, literatura, teleficção, cotidiano, história, movimento anarquista, Zélia Gattai, Walter George DurstResumo
A autora analisa o fenômeno das minisséries na rede Globo durante o ano de 1984, em especial Anarquistas, Graças a Deus, adaptação do romance de Zélia Gattai, identificado com o gênero memória, que recria historicamente alguns períodos da realidade brasileira, através dos dramas do cotidiano de homens e mulheres. Revela-se, por trás disso, uma história maior, que determina as formas da violência que intermedeiam as relações sociais. A revisitação de tais obras literárias pela televisão, especialmente no ano de 1984, aponta um caminho adotado pelos produtores de ficção no formato minissérie, como forma de resistir à espetacularização do mundo globalizado da década de 1980. Essa mescla entre ficção, história e biografia, atualizada pela teledramaturgia, aparece como uma revisão do nacional no projeto internacionalizante da época.
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