A concepção de infância na literatura infantil

Autores

  • Maria Cristina Rosa Wenzel
  • Sueli Soares dos Santos Batista

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9125.v11i1p32-42

Resumo

A construção da idéia de infância que, a partir do século XVI, conheceu uma importante mudança, ou seja, a consideração pelo adulto da especificidade
da criança, acabou por aprisioná-la nessa fase de desenvolvimento. A partir
do século XIX, a cumplicidade entre o artesão anônimo e a criança desapareceu: escritores e ilustradores dirigiram-se cada vez mais à criança por meio da mediação ilegítima das suas próprias preocupações, das modas predominantes e dos discursos pedagógicos. Todo esse arsenal pedagógico,
bastante útil para o mercado editorial e a indústria cultural do brinquedo, pode colocar-se como obstáculo entre a criança e o mundo a ser explorado, experimentado, justamente por dificultar a capacidade imaginativa. Este artigo propõe algumas perguntas que só poderão ser respondidas empiricamente, por meio da análise de livros produzidos para o público infantil.

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Publicado

2006-04-30

Como Citar

A concepção de infância na literatura infantil. (2006). Comunicação & Educação, 11(1), 32-42. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9125.v11i1p32-42