O seminário, escola dos pobres, em Manhã submersa (1953), de Vergílio Ferreira

Autores

  • Graça dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9125.v14i3p63-72

Palavras-chave:

salazarismo, escola, religião, ficção, política.

Resumo

No momento em que Salazar toma o poder como presidente do conselho (1932), o Seminário de Viseu já era uma solução de sobrevivência e de escolarização para os jovens garotos saídos de meios pobres; por sinal, o próprio chefe do Estado Novo o tinha experimentado, assim como Vergílio Ferreira, autor do romance Manhã submersa (Matin Perdu), que obteve o Prix Fémina 1990 na França. Ele narra o destino de António dos Santos Lopes, apelidado Borralho, que não teve outra escolha para se educar, senão esse mesmo seminário. Nós veremos em qual medida a ficção e a história desse jovem garoto, bem como as diversas etapas de seu destino, fazem eco na realidade de Portugal da época. Nós abordaremos a questão da escola e da religião e, por consequência, da laicização durante o Estado Novo de Salazar.

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Biografia do Autor

  • Graça dos Santos
    Equipe d’accueil doctorale 369 “Etudes romanes”,
    Université Paris Ouest Nanterre La Défensee.

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Publicado

2009-12-30

Edição

Seção

Artigos Internacionais

Como Citar

O seminário, escola dos pobres, em Manhã submersa (1953), de Vergílio Ferreira. (2009). Comunicação & Educação, 14(3), 63-72. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9125.v14i3p63-72