https://www.revistas.usp.br/comueduc/issue/feedComunicação & Educação2021-12-20T00:00:00-03:00Profa. Dra. Cláudia Nonatocomueduc@usp.brOpen Journal Systems<p>Revista semestral, dedicada à publicação de artigos inéditos na área de Comunicação e na inter-relação comunicação/educação. É voltada a pesquisadores, professores e demais interessados no tema. É uma publicação do Departamento de Comunicações e Artes, da Escola de Comunciações e Artes, da Universidade de São Paulo, fundada em 1994 e inteiramente disponível online desde sua primeira edição.</p> <p>Os artigos submetidos passam por avaliação de duplo pares às cegas, cujas recomendações, aprovações e reprovações são comunicadas imediatamente aos autores.</p> <p>Os critérios para a submissão de artigos e os critérios de avaliação são públicos e disponiveis nessa página.</p> <p> </p>https://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/186628Pedagogias de Paulo Freire: educando para a cidadania com protagonismo na comunicação2021-08-31T11:44:40-03:00Fabiana da Costa Pereirarpfabianapereira@gmail.comIvete Fossáfossa@terra.com.br<p>Neste artigo, refletimos acerca das pedagogias propostas por Paulo Freire, na perspectiva da educação transformadora, que parte do contexto do educando para levá-lo ao ato do pensamento crítico que reflete sua realidade e o torna protagonista da transformação social, desenvolvendo sua cidadania. Para isso, a comunicação tem papel essencial, visto que retrata a realidade, através tanto da grande mídia quanto de outros meios que oportunizem o contato com diferentes pontos de vista. E é nessa perspectiva que identificamos a pedagogia da comunicação a partir do olhar de Mario Kaplún, que pensa a comunicação intrinsecamente relacionada com a educação proposta por Freire, em que a educação libertadora oportunizará um indivíduo consumidor e produtor de uma comunicação crítica no exercício pleno de cidadania.</p>2021-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Fabiana da Costa Pereira, Ivete Fossáhttps://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/185676A produção do conhecimento e a constituição de sujeitos: diálogos com os diferentes Vygotsky, Bakhtin e Freire2021-09-16T17:21:37-03:00Joana d'Arc Vasconcelos Nevesjdneves@ufpa.brGislene da Silva Oliveira100gisoliveira@gmail.comSandra Nazaré Dias Bastossbastos@ufpa.br<p>Este artigo traça uma discussão sobre a produção do conhecimento e a constituição dos sujeitos, a partir da visão interacionista e das concepções teóricas de Vygotsky, Bakhtin e Freire. Na perspectiva dos autores, a produção do conhecimento ocorre nas relações entre sujeitos em processos dialógicos. Por meio da justaposição e da convergência de ideias, este artigo estabelece um diálogo entre suas reflexões, enfatizando os processos de constituição de sujeitos (sujeito, linguagem, interações) e a produção do conhecimento como processo dialógico (sujeitos cognoscentes). Dentre os resultados, destaca-se o “diálogo-ponte”, que entrelaça a visão dos autores nas categorias de inacabamento do sujeito, dialogismo e diálogos com o diferente, vistas como formas de transformações do sujeito, da sociedade e do conhecimento produzido.</p>2021-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Joana d'Arc Vasconcelos Neves, Gislene da Silva Oliveira, Sandra Nazaré Dias Bastoshttps://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/186914Vinte anos de fundamentação freireana na produção do Grupo de Pesquisa Comunicação e Educação da Intercom2021-07-07T19:03:37-03:00Ana Luísa Zaniboni Gomesanaluisagomes@obore.comRose Mara Pinheirorose.pinheiro@ufms.br<p>O objetivo deste artigo é destacar a presença de Paulo Freire como fundamentação teórica na produção científica do Grupo de Pesquisa Comunicação e Educação, ligado à Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, entre os anos de 2001 e 2020. Para isso, foram analisados os 847 artigos apresentados em congressos nacionais neste período. Como resultado, a pesquisa aponta que em 41% dos textos há referências ao educador brasileiro – principalmente às obras Extensão ou comunicação?, Pedagogia do oprimido e Pedagogia da autonomia –, especialmente a conceitos como educação bancária, aprendizagem significativa, formação crítica, assim como reflexões sobre interação professor-aluno, diálogo e fundamentos da prática docente.</p>2021-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Ana Luísa Zaniboni Gomes, Rose Mara Pinheirohttps://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/186381Paulo Freire e o legado de uma educação partidária em prol da práxis do oprimido2021-09-21T18:58:33-03:00Lucia de Fatima Valentevalentelucia@yahoo.com.brThalles Valente de Paiva thallesvalentep@hotmail.com<p>Este artigo tem como objetivo argumentar a favor de um posicionamento partidário1 à educação, a partir da leitura das obras de Paulo Freire, especialmente Pedagogia do oprimido (1987), A importância do ato de ler (1989) e Pedagogia da autonomia (2002). Com o advento do “Escola sem partido” (2014), houve um aumento considerável de materiais que repercutiram as contradições e os antagonismos latentes da educação, difundidos na imprensa e nas redes sociais. Muitas informações são afirmações críticas ao projeto educacional freiriano, declarações que enfatizam uma educação ultrapassada, subjetivista, anárquica e doutrinária política, contrária a uma educação “livre” e “imparcial”. Em um giro dialético, este artigo defende que o legado de Freire é e deve ser considerado partidário, que a política está na educação e que nenhum “ponto de vista” é “imparcial”, mas parcial na defesa de alguma causa.</p>2021-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Lucia de Fatima Valente, Thalles Valente de Paivahttps://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/186445Pedagogia do oprimido: documento da reforma agrária no Chile2021-07-16T15:57:21-03:00Joana Salém Vasconcelosjoana.salem@gmail.com<p>Esse artigo busca demonstrar que a <em>Pedagogia do oprimido</em> é um documento histórico da práxis de Paulo Freire na reforma agrária no Chile, lastreado na alfabetização camponesa durante seu exílio no país (1964-1969). Freire não apenas visitou assentamentos da reforma agrária, dialogou com trabalhadores rurais e formou milhares de alfabetizadores chilenos, como também produziu uma leitura política própria sobre a reforma agrária. Ao examinar as mudanças na estrutura de propriedades, o brasileiro analisou as dinâmicas pelas quais se rompiam as hierarquias de poder e produção no campo, bem como a potência da alfabetização para desestabilizar velhas cadeias de comando. Assim, confirmou no Chile algumas hipóteses formuladas antes do golpe de 1964 no Brasil, como a “aderência ao opressor”, a “cultura do silêncio” e a tensão entre diálogo e anti-diálogo.</p>2021-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Joana Salém Vasconceloshttps://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/187380A emancipação dos povos colonizados na proposta educacional freireana: decolonização interculturalidade2021-07-07T22:44:46-03:00Antônio Joaquim Severinoajsev@uol.com.br<p>Este ensaio busca evidenciar que o sentido emancipador da proposta educacional de Paulo Freire implica a tomada de consciência da condição de colonialidade cultural ainda persistente nas sociedades periféricas, que se constituíram por processos de colonização realizado pelas nações metropolitanas europeias, e da necessidade de superação de tal condição mediante a denúncia do eurocentrismo e a prática de uma educação intercultural. Sustenta-se, ainda, a inclusão de Paulo Freire no universo dos pensadores pioneiros na defesa do necessário e relevante papel da educação como um processo de emancipação dos povos colonizados, uma vez que o educador propõe o enraizamento da prática epistemológica e</p>2021-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Antônio Joaquim Severinohttps://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/187357Paulo Freire: um olhar de amorosidade para a educação escolar indígena2021-09-16T17:29:33-03:00Josélia Gomes Nevesjoseliagomesneves@gmail.com<p>Este artigo resultou da análise do documento “Um diálogo com Paulo Freire sobre educação indígena”, que reproduz um diálogo do educador de 1982 na 8ª Assembleia Regional do Conselho Indigenista Missionário (Cimi). A análise documental foi o procedimento metodológico adotado neste estudo. Dentre outras questões, tal método permitiu compreender o pensamento fronteiriço de Paulo Freire por meio da articulação entre classe e etnia. De forma geral, o encontro propiciou uma importante reflexão sobre a alteridade e pontuou considerações e perguntas próprias das vivências dialógicas e do enfrentamento de tensões entre culturas assimétricas. Embora Paulo Freire tenha afirmado não ser especialista no tema, ele discutiu questões acerca da condição de opressão das pessoas nestes contextos e, assim, interpretou comportamentos de resistência e sugeriu caminhos emancipatórios.</p> <p> </p>2021-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Josélia Gomes Neveshttps://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/186738Uma análise de conteúdo de livro didático para a alfabetização emancipatória de adultos no contexto educacional pós-colonial. O caso da Amazônia brasileira na década de 19802021-07-26T21:46:54-03:00Fabricio Valentim da Silvafvalentims@ufam.edu.brMarc-André Éthiermarc.andre.ethier@umontreal.caStéphanie Demersstephanie.demers@uqo.ca<p>Esta pesquisa tem como foco o estudo da noção de emancipação desenvolvida em livros didáticos de inspiração freiriana. Esses livros serviram de base para a alfabetização de adultos na região Norte do Brasil, no contexto da educação pós-colonial, entre as décadas de 1960 e 1980. Este estudo baseia-se na metodologia de análise de conteúdo de livros didáticos e na literatura sobre educação para a cidadania. O objetivo central foi construir e avaliar a solidez de um modelo conceitual de alfabetização emancipadora. Por meio de três etapas metodológicas, após analisar em livros didáticos os conteúdos favoráveis ao desenvolvimento desse tipo de alfabetização, verificou-se, a partir da amostra estudada, que os tipos de cidadão orientado à justiça ou participativo fazem parte dos critérios primários que ajudam a definir os conteúdos dos livros didáticos favoráveis à alfabetização emancipadora.</p>2021-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Fabricio Valentim da Silva, Marc-André Éthier, Stéphanie Demershttps://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/186395Comunidade de aprendizado na pós-graduação: cursos preparatórios em uma dialogia que nasce da solidariedade2021-08-29T22:22:24-03:00Renata Nascimento da Silvarenascsilva1@gmail.comZilda Martins Barbosazildamarti@yahoo.com.br<p>Este artigo propõe uma reflexão acerca das noções de educação emancipatória, de Paulo Freire, e comunidade de aprendizado, de bell hooks, a partir da ação coletiva de Cursos Preparatórios para Pós-graduação (CPP). Ademais, questiona a dificuldade de acesso de estudantes negros aos programas de mestrado e doutorado das universidades públicas, compreendidas como locus do saber de uma elite fundada no método racional da ciência e na defesa da meritocracia. As mobilizações estudantis incidem, portanto, sobre o caráter dominante das epistemologias eurocêntricas e a persistência do mérito como a principal forma de justiça social em uma sociedade desigual. O artigo se ancora teoricamente, sobretudo, à proposta da pedagogia dialógica de Paulo Freire e ao pensamento descolonizador de bell hooks.</p>2021-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Renata Nascimento da Silva, Zilda Martins Barbosahttps://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/187336Reflexões em torno dos círculos de cultura na perspectiva freireana: um espaço-tempo de comunicar-formar sujeitos sociais2021-09-29T18:12:56-03:00Allan Diêgo Rodrigues Figueiredoallandiego_st@hotmail.comAndré Gustavo Ferreira da Silvaandreferreiraufpe@gmail.com<p>Este artigo tem como objetivo refletir as potencialidades dos círculos de cultura, considerando-os como um espaço-tempo dialógico-comunicativo para a formação dos sujeitos sociais. Para tal itinerário reflexivo, mobilizou-se a metodologia da pesquisa bibliográfica, recorrendo-se a textos produzidos por autores abalizados nas discussões acerca da Educação ou, mais especificamente, na abordagem das categorias dialogicidade e comunicação como constitutivas da dinâmica dos círculos. A reflexão parte da origem dos círculos de cultura e destaca os aspectos teórico- metodológicos desta experiência educativa que propiciam um caminho de conscientização para a formação dos sujeitos sociais, a partir da construção de saberes em coletividade.</p>2021-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Allan Diêgo Rodrigues Figueiredo, André Gustavo Ferreira da Silvahttps://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/187260O teatro na alfabetização de adultos: Paulo Freire em tempos de pandemia2021-09-26T12:47:48-03:00Carlos Henrique Silvakaikechaves76@gmail.comFilomena Bomfimfmabomfim@ufsj.edu.br<p>Este artigo busca confirmar que a utilização do método de alfabetização de adultos de Paulo Freire, aliado ao teatro como prática educomunicativa, configura uma ferramenta eficaz para a alfabetização de adultos, mesmo a distância. Apresenta-se uma metodologia para a alfabetização baseada na experiência de vida do estudante, por meio dos círculos de cultura, da expansão vocabular e do trabalho com as palavras geradoras. A pesquisa analisou adultos com idades entre 40 e 65 anos da Escola Municipal Maria Teresa, em São João del-Rei, que passaram por três níveis de alfabetização: alfabetização midiática; alfabetização por meio de narrativas e da construção de personagens fictícios; e a alfabetização construída a partir da relação com o outro e com o mundo.</p>2021-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Carlos Henrique Silva, Filomena Bomfimhttps://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/187487Cruzando fronteiras: as obras e o legado de Paulo Freire na Itália2021-09-16T15:26:43-03:00Silvia Maria Manfredisilmanf@hotmail.com<p>Este artigo recupera e analisa momentos do exílio de Paulo Freire na Europa. Neste período (1970-1980), as obras de Freire começaram a ser traduzidas e conhecidas em diferentes países do velho continente, conquistando especialmente o público italiano. A difusão das obras de Freire na Itália pode ser identificada em dois períodos históricos distintos: o primeiro sendo os anos 1960 e 1970, em que os temas e as experiências desenvolvidas por Freire no Brasil e na América Latina se ligam ao contexto das lutas e das experiências emancipatórias dos movimentos sociais e culturais italianos durante o contexto de reconstrução econômica, social e política pós-Segunda Guerra Mundial. Já o segundo se dá em 2005 com a criação do Instituto Paulo Freire Itália, que assume o papel de levar adiante a tarefa de custodiar, difundir e reinventar o legado do educador.</p>2021-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Silvia Maria Manfredihttps://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/187330O povo que pronuncia seu mundo: Paulo Freire e a superação da cultura do silêncio no semiárido paraibano2021-08-29T22:59:22-03:00Claviano Nascimento de Sousakkacademico@gmail.comThaynara Policarpo de Souza Gouveiathaynarapolicarpo@gmail.comDiogo Lopes de Oliveiradiogo.oliveira@ufcg.edu.br<p><em> </em>Este estudo situa a comunicação popular e os movimentos sociais em oposição ao <em>status quo</em> da cultura do silêncio. Como objeto estão listadas ações do Grupo de Trabalho de Comunicação da Articulação do Semiárido (ASA) desenvolvidas entre os anos de 2020 e 2021, que fomentam a promoção do diálogo entre agricultores e agricultoras, técnicos e técnicas de organizações sociais e científicas. O objetivo deste estudo é analisar como essas práticas se convertem em força antagônica à teoria freiriana de cultura do silêncio e à força motriz para teoria da libertação com o processo de mediação contextualizado e estruturado. A amostra composta por sete ações desenvolvidas, aponta para resultados animadores no sentido da superação da opressão sobre o direito à <em>práxis</em> do diálogo e um processo de emancipação comunicativa do povo nordestino – com toda sua diversidade, modos de ser e complexidade.</p>2021-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Claviano Nascimento de Sousa, Thaynara Policarpo de Souza Gouveia, Diogo Lopes de Oliveirahttps://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/187379Paulo Freire e suas marcas no Vale do São Francisco2021-09-21T12:17:41-03:00Francisco de Assis Silvadiassis1974@gmail.com<p>As contribuições de Paulo Freire para a implantação de um projeto de educação popular na Bahia podem ser verificadas em sua passagem pelo vale do São Francisco. Assim, este artigo mostra as marcas deixadas por Paulo Freire e os membros de sua equipe ao desenvolverem ações de formação continuada na Diocese de Juazeiro da Bahia, em Salvador, administrada pelo redentorista Dom José Rodrigues de Souza, na década de 1980. Objetivou-se analisar a prática e a vivência da política de educação popular e do projeto de comunicação social do bispado de D. José Rodrigues à luz das orientações de Paulo Freire. Os desdobramentos das ações realizadas nesse processo geraram novas possibilidades de construir conhecimentos, como a Educomunicação, que refletem na atualidade em espaços universitários, por exemplo.</p>2021-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Francisco de Assis Silvahttps://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/191288Centenário de Paulo Freire: entrevista com Moacir Gadotti2021-10-08T18:19:12-03:00Ismar de Oliveira Soaresismarolive@yahoo.com.br<p>Moacir Gadotti completou 80 anos em outubro deste ano em plena atividade. O professor é licenciado em pedagogia e filosofia, mestre em filosofia da educação pela PUC-SP, doutor em ciências da educação pela Universidade de Genebra, na Suíça, e livre-docente pela Universidade de Campinas. Atualmente está aposentado da Faculdade de Educação da USP e é presidente de honra do Instituto Paulo Freire. Nesta entrevista a Ismar Soares, Gadotti nos presenteia com uma recuperação histórica da trajetória de Paulo Freire, com quem compartilhou uma longa relação de proximidade e amizade. Traz também um generoso relato das suas impressões sobre o autor e suas obras e explica como o Instituto está revisitando Paulo Freire ao pensar na educação do futuro a partir da sua práxis.</p>2021-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Ismar de Oliveira Soareshttps://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/191391Apresentação dossiê “100 anos de Paulo Freire”: as possibilidades de ser mais!2021-10-13T18:22:33-03:00Ismar de Oliveira Soaresismarolive@yahoo.comPablo Nabarrete Bastospablobastos@id.uff.brDouglas Kellnerkellner@ucla.edu<p>Nascida em 1994, a revista Comunicação & Educação editava sua 10ª edição no ano em que Paulo Freire nos deixava, em 1997. A revista chegou, neste ano de 2021, ao seu volume 26, alcançando sua 66ª. edição. Ao longo deste percurso, Paulo Freire e suas ideias acompanharam a caminhada de editores e autores. Na primeira edição do presente ano, Freire foi lembrado, por exemplo, com a publicação de um artigo de Livia Freo Saggin e Jiani Adriana Bonin, intitulado <em>Explorações teóricas para pensar as inter-relações entre educomunicação e comunicação comunitária</em>. E foi justamente para identificar a contribuição de Freire para a interface entre Comunicação e Educação que os editores decidiram lançar uma chamada para artigos voltados a compor um volume especial que configurasse como uma contribuição do Departamento de Comunicações e Artes da ECA/USP para as comemorações dos 100 anos do Patrono da Educação Brasileira.</p>2021-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Ismar de Oliveira Soares, Pablo Nabarrete Bastos, Douglas Kellner