Comunicação & Educação
https://www.revistas.usp.br/comueduc
<p>Revista semestral, dedicada à publicação de artigos inéditos na área de Comunicação e na inter-relação comunicação/educação. É voltada a pesquisadores, professores e demais interessados no tema. É uma publicação do Departamento de Comunicações e Artes, da Escola de Comunciações e Artes, da Universidade de São Paulo, fundada em 1994 e inteiramente disponível online desde sua primeira edição.</p> <p>Os artigos submetidos passam por avaliação de duplo pares às cegas, cujas recomendações, aprovações e reprovações são comunicadas imediatamente aos autores.</p> <p>Os critérios para a submissão de artigos e os critérios de avaliação são públicos e disponiveis nessa página.</p> <p> </p>Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artespt-BRComunicação & Educação0104-6829<p>Autorizo a publicação do artigo submetido e cedo os direitos autorais à revista, na versão impressa e eletrônica, caso o mesmo seja aprovado após a avaliação dos pareceristas.</p><p>Estou ciente de que os leitores poderão usar este artigo sem prévia solicitação, desde que referidas a fonte e a autoria. Os leitores não estão autorizados a usar este artigo para reprodução, na integra ou em partes, para fins comerciais.</p>Mediações tecnológicas em desconstrução
https://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/214915
<p>Neste texto refletimos sobre os processos de mediação, distanciando-nos tanto de uma centralidade de ação quanto da pluralidade de agentes. Desse modo, apresentamos parte dos resultados de uma pesquisa bibliográfica em torno da noção “mediações tecnológicas”. Para tanto, fundamentamo-nos em discussões sobre cultura digital, interação, interface comunicação-educação, além da noção de desconstrução, sem, no entanto, definir “mediação”. Ao aproximarmos comunicação e desconstrução, entendemos que a discussão excede a relação homem-máquina. Uma vez que ela está em deslocamento, resta-nos pensar não em mediação tecnológica, mas sim em mediações. Por fim, entendemos que tanto agentes humanos quanto não humanos estão interconectados no processo de ensino-aprendizagem. Portanto, mais do que mediação (tecnologia ou pedagógica), esse processo se dá por meio de mediações, no plural.</p>
Artigos Nacionais comunicaçãodesconstruçãoeducaçãomodulaçãoplataformas digitaisRita Virgínia Alves Santos ArgolloJosé Pedro de Carvalho Neto
Copyright (c) 2023 Rita Virgínia Alves Santos Argollo, José Pedro de Carvalho Neto
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2023-12-292023-12-2971910.11606/issn.2316-9125.v28i2p7-19A educomunicação socioambiental na Rede Municipal de Educação de São Paulo: histórico e análise a partir das perspectivas socioambiental, territorial e democrática
https://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/208637
<p>A interface entre educomunicação e educação ambiental crítica está presente na Rede Municipal de Educação de São Paulo (RME-SP) desde 2008. Este artigo apresenta o histórico das ações de educomunicação socioambiental na maior rede pública do Brasil e analisa essas experiências a partir de três perspectivas: a socioambiental em si (cruzamento entre direitos humanos e as questões ditas ecológicas), a territorial (a partir da ideia de aterramento e de trabalho em rede) e a democrática (potencialização da gestão participativa). Também são apresentados dados inéditos das práticas de comunicação de 746 escolas municipais paulistanas que participaram de um mapeamento realizado em 2021. Em seu conjunto, todos esses dados e reflexões revelam como as unidades educacionais da RME-SP vêm se constituindo em lócus estratégico de articulação entre o global e o local.</p>
ExperiênciaRede Municipal de Educação de São PauloTerritórioProtagonismo infantojuvenilDemocraciaEducomunicação socioambientalThaís BrianeziCarlos LimaEdnéia OliveiraCarmen Gattás
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2023-12-292023-12-2919621110.11606/issn.2316-9125.v28i2p196-211Democracia, informação e mídia local para superar os desertos de notícias: entrevista com Penny Abernathy
https://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/211990
<p>Especialista e mestre em Jornalismo com intensa experiência editorial e de gestão de mídia, Penny Abernathy tornou-se referência entre os pesquisadores brasileiros da área ao desenvolver o conceito de “desertos de notícias”. Os relatórios liderados por Abernathy entre 2016-2020 no Centro de Inovação e Sustentabilidade em Mídia Local da Universidade da Carolina do Norte mostraram que muitos dos problemase desafios revelados por sua pesquisa eram semelhantes aos achados de pesquisas brasileiras em diferentes regiões. Nesta entrevista à Comunicação e Educação, a pesquisadora fala sobre a escassez de produção de notícias, a falta de acessibilidade digital e de políticas públicas de apoio ao jornalismo local, especialmente em cidades onde características demográficas e econômicas impedem o acesso de seus moradores a notícias e informações.</p>
EntrevistaPenny AbernathyJornalismoDemocraciaMídia localIndústria de mídiaSonia Virgínia MoreiraJacqueline da Silva Deolindo
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2023-12-292023-12-2918219510.11606/issn.2316-9125.v28i2p182-195Educação midiática e os limites da “alfabetização”: orientações ecológicas para plataformas performativas
https://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/217958
<p>Recentemente, o debate sobre as “fake news” – e a sua relação com crises epistêmicas mais amplas, do negacionismo climático até o avanço do etnonacionalismo global, renovou a atenção ao letramento midiático na educação. Para alguns, discussões reavivadas sobre letramento midiático oferecem proteção (por exemplo, estratégias para identificar e criticar o viés midiático e a desinformação). Para outros, oferecem empoderamento (por exemplo, equipando os jovens para produzirem mensagens midiáticas que desafiem a desinformação ou representem perspectivas marginalizadas). Neste artigo, consideramos como tais abordagens, embora muitas vezes gerativas, mantêm um foco da pedagogia midiática que centraliza as ações dos seres humanos individuais – a saber, “letramentos”, ou práticas associadas à interpretação ou criação de textos midiáticos. </p>
Artigos InternacionaisLetramento midiáticoLetramentos digitaisEcologia da mídiaEstudos de plataformasEstudos de alfabetizaçãoT. Philip NicholsRobert Jean LeBlanc
Copyright (c) 2023 T. Philip Nichols, Robert Jean LeBlanc
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2023-12-292023-12-2915118110.11606/issn.2316-9125.v28i2p151-181Editorial
https://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/218189
EditorialEditorialAdilson CitelliClaudia NonatoRoseli Figaro
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2023-12-292023-12-295610.11606/issn.2316-9125.v28i2p5-6Minamata: a tragédia exposta no documentário de Noriaki Tsuchimoto e nas fotografias de William Eugene Smith
https://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/218414
<p>Para esta resenha, o filme escolhido é O Fotógrafo de Minamata (2020). A obra cinematográfica de Andrew Levitas é sobre o fotógrafo William Eugene Smith, conhecido por suas fotos nas linhas de frente da Segunda Guerra. Chamado pelo editor-chefe da Life Magazine, sai da quase total reclusão em que vivia e vai para Minamata fotografar a vida dos moradores da cidade japonesa que foi envenenada pelo mercúrio e por dejetos industriais jogados nos rios e no mar pela Chisso Corporation. O Desastre Ambiental de Minamata, como ficou conhecida a tragédia, também foi registrado pelo documentarista Noriaki Tsuchimoto ao longo de 35 anos de sua vida. Considerando a atualidade do tema, a importância de Eugene Smith no fotojornalismo e os documentários de Noriaki Tsuchimoto, pensei no filme como um pretexto para falar de artistas que registraram e denunciaram ao mundo por meio de sua arte, imagens de uma tragédia tão ou mais devastadora que as guerras veiculadas diariamente pelos meios de comunicação.</p>
ResenhaMinamataFotografiaW. Eugene SmithDocumentárioNoriaki TsuchimotoMaria Ignes Carlos Magno
Copyright (c) 2023 Maria Ignes Carlos Magno
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2023-12-292023-12-2922524010.11606/issn.2316-9125.v28i2p225-240Atividades em sala de aula
https://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/218408
Atividades em sala de aulaAtividades em sala de aulaRuth Ribas Itacarambi
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2023-12-292023-12-2925926510.11606/issn.2316-9125.v28i2p259-265Wisława Szymborska e a poética do questionamento
https://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/218598
<p>Este artigo discute alguns aspectos presentes na poesia da artista polonesa Wisława Szymborska, ganhadora do prêmio Nobel de literatura em 1996. Com um perfil pessoal bastante discreto, Szymborska se ocupa, como poeta de grande estatura, com uma forma poética que questiona as incertezas humanas diante do mundo. Sob uma perspectiva filosófica, o lugar do não saber é revertido pela poeta para ampliar uma visão de mundo fora dos padrões estabelecidos, normalizados e difundidos. Dentre as três coletâneas de poemas traduzidos para o português no Brasil, este artigo focalizou, principalmente, a escolha de poemas do seu livro Gente na ponte (1987), cuja parte dos textos está enfeixado na edição brasileira Poemas (2011).</p>
PoesiaWisława Szymborska (1923-2012)Poesia polonesaPoética modernaArlindo Rebechi Junior
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2023-12-292023-12-2924925810.11606/issn.2316-9125.v28i2p249-258Afeto, diálogo e crítica em leituras sobre as diversidades: relato de um exercício
https://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/215245
<p>O artigo relata uma experiência didática denominada “Literaturas das Diversidades”. Apoiados nos pressupostos de Paulo Freire e de Cremilda Medina, que nos estimularam a adotar o afeto como elemento pedagógico fundamental, propusemos a estudantes de comunicação e de áreas afins uma atividade de leitura crítica de obras que versam sobre o amplo conjunto das diversidades, compreendendo todo e qualquer grupo minorizado e sub-representado. O trabalho se mostrou criativo porque não se resumiu a análises individuais dos livros escolhidos, mas incorporou a partilha das percepções entre colegas, momento em que, dialogicamente, puderam exercer lugares de fala e de escuta. Entendemos tal proposta como apreciação bivalente, isto é, do texto e da própria existência – e/ou da existência de outrem –, combinados como forma de repensar a situação de quem é historicamente lançado à margem do mundo social.</p>
ExperiênciaDiversidadesLeitura críticaPedagogia dos afetosDialogiaEmancipaçãoFrancisco de Assis
Copyright (c) 2023 Francisco de Assis
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2023-12-292023-12-2921222410.11606/issn.2316-9125.v28i2p212-224Alfabetização midiática e informacional no combate à desinformação e à violência nas escolas: uma proposta de agenda
https://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/214328
<p>O artigo discute a relação entre desinformação e violência nas escolas do Brasil e articula uma contribuição para o debate público sobre a construção de proposta de agenda de políticas públicas para o Ministério da Educação, a fim de se promover a alfabetização midiática e informacional nas escolas em todos os níveis de ensino, em acordo com as competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Para tanto, o texto apresenta documentos de referência internacional, experiências brasileiras que constituem inspiração para novas iniciativas em escala nacional e um conjunto de cinco eixos de propostas, que contemplam o fomento à participação pública, a formação de professores, a produção de conteúdos audiovisuais e o incentivo à gestão democrática nas escolas.</p>
Artigos NacionaisDesinformaçãoViolênciaAlfabetização midiática e informacionalPolíticas públicasEducaçãoLiziane Soares Guazina
Copyright (c) 2023 Liziane Soares Guazina
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2023-12-292023-12-29203210.11606/issn.2316-9125.v28i2p20-32 A indústria fonográfica digital: transformações e tendências da nova economia da música sob a lógica de plataformização
https://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/216233
<p>Esta resenha é sobre o livro A indústria fonográfica digital: formação, lógica e tendências de Leonardo De Marchi. A obra apresenta uma análise densa da reestruturação e diversas transformações da indústria fonográfica a partir da década de 2010. A principal preocupação do autor é entender como se formou e como opera a indústria fonográfica digital como um todo. Tal esforço se manifesta também na intenção de observar possíveis desdobramentos (tendências) dessa nova lógica de produção, distribuição e consumo de música gravada. Nessa síntese referente à pesquisa de vários anos, o autor destaca um alinhamento do modus operandi da economia da música plataformizada à lógica do mercado financeiro – o que apresenta desafios não só teóricos, mas políticos diante de novos desafios da produção cultural e musical.</p>
ResenhaIndústria fonográfica digitalMúsica e internetStreamingPlataformizaçãoFinanceirizaçãoRafael Zincone
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2023-12-292023-12-2924124810.11606/issn.2316-9125.v28i2p241-248Do museu à reportagem à sala de aula: a transposição didática de reportagens baseadas em fontes museológicas
https://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/212294
<p>Este artigo intencionou registrar, por meio de observação docente, a utilização de reportagens jornalísticas baseadas na interlocução com museus (históricos/arqueológicos e/ou de história natural) como prática educativa em sala de aula, de modo a contribuir para a compreensão deste processo de múltiplas transposições didáticas. Para atingir tal fim, discutiu-se a função social/educacional dos museus e do jornalismo em articulação com a educação escolar. Duas sessões de observação foram conduzidas: uma durante uma aula de História do Brasil cujo tema foi decolonização, e outra durante uma aula de Biologia cujo tema foi a ação humana na perda da biodiversidade. Como resultado, destaca-se que a utilização das reportagens permitiu aos docentes extrapolar os respectivos currículos, incluindo discussões sobre tópicos socialmente agudos do presente.</p>
Artigos NacionaisMuseusJornalismoTransposição didáticaObservação docenteEnsino SuperiorGuilherme Augusto Caruso Profeta
Copyright (c) 2023 Guilherme Augusto Caruso Profeta
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2023-12-292023-12-29496310.11606/issn.2316-9125.v28i2p49-63O uso social das mídias pelo campo da educação: uma análise do processo de reformulação da plataforma YouTube Edu (2022-2023)
https://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/212288
<p>Este artigo relata aspectos metodológicos do processo de reestruturação da plataforma YouTube Edu, a partir da análise de mais de mil novos vídeos, em uma interface entre educação e comunicação. Busca-se compreender: (1) formas de produção de conteúdo; (2) características dos sujeitos produtores; e (3) circulação e oferta de conteúdo educativo em ambiente digital. De abordagem qualiquantitativa, a técnica de pesquisa utilizada foi a pesquisa-ação. Os resultados mostram que não há um modelo único de produção de conteúdo educativo para plataformas digitais no Brasil, e seus usos seguem critérios de circulação, princípios colaborativos e formatação estabelecidos pela plataforma. Foram evidenciados progressos relacionados a aspectos de diversidade, gênero e inclusão e formação acadêmica do professor, e necessidades de avanço em questões de exclusão social e protagonismo do estudante.</p>
Artigos NacionaisUso social das mídiasEducaçãoYouTubeConteúdo digitalVídeosCamila EscuderoWagner PalanchAline Vieira
Copyright (c) 2023 Camila Escudero, Wagner Palanch, Aline Vieira
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2023-12-292023-12-29334810.11606/issn.2316-9125.v28i2p33-48“Isso te incomoda?”: relações possíveis entre educação sexual e ficção televisiva seriada com base na série Feras
https://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/208598
<p>Educação sexual é um tema polêmico no cotidiano escolar brasileiro; entretanto, nota-se na produção audiovisual contemporânea o surgimento de narrativas que fomentam o olhar crítico do espectador sobre assuntos relacionados a gênero e sexualidade. Esse artigo tem como objetivo entender o modo como a ficção televisiva seriada pode motivar discussões em torno da educação sexual no cenário contemporâneo brasileiro, tendo como objeto de estudo a série Feras (2019), com enfoque no empoderamento feminino, e adotando a metodologia qualitativa e prioritariamente bibliográfica. Os principais resultados apontaram que a representação na série não reforça os padrões e normas de gênero, mas valoriza as diferenças identitárias, enquanto identidades assertivas, que preconizam uma possível transformação sociocultural.</p>
Artigos NacionaisEstudos de televisãoFicção seriadaGênero e sexualidadeIdentidadesEducação sexualJoão Paulo HergeselGeórgia de Mattos
Copyright (c) 2023 João Paulo Hergesel, Geórgia de Mattos
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2023-12-292023-12-29648110.11606/issn.2316-9125.v28i2p64-81Agenda 2030: a potencialidade do jornalismo. Como o Jornalismo se faz presente na educação de qualidade, contribuindo para o 4º objetivo de desenvolvimento sustentável
https://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/215353
<p>Este artigo traz uma análise do jornalismo na perspectiva do objetivo 4 do desenvolvimento sustentável (Educação de Qualidade). O problema é como o jornalismo pode colaborar com a escola quanto às metas estabelecidas no ODS 4. Para isso, o objeto de estudo é o projeto Memórias em Rede, desenvolvido em escolas públicas de Santos, São Paulo, que trabalha a memória afetiva de jovens e suas histórias de vida, atuando com as ferramentas do jornalismo. O objetivo geral é promover uma reflexão sobre o apoio do jornalismo à educação de qualidade. Quanto aos objetivos específicos, o artigo se debruça no texto do ODS 4; na relação de suas metas com o jornalismo, dialogando com as ações do projeto; e na conexão com os conceitos teóricos da interface comunicação e educação. O percurso metodológico é de análise de conteúdo do ODS 4 e uma conexão com o projeto.</p>
Artigos NacionaisODS 4Jornalismo e educaçãoJornalismo e agenda 2030Educação de qualidadeMemórias em redeIvone Ananias dos Santos RochaRita de Cássia Romeiro Paulino
Copyright (c) 2023 Ivone Ananias dos Santos Rocha, Rita de Cássia Romeiro Paulino
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2023-12-292023-12-2910011410.11606/issn.2316-9125.v28i2p100-114Espaços de coexistência, identidade de pessoas pretas e representações visuais
https://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/211349
<p>Visando contribuir para a compreensão do potencial de representações visuais para gerar espaços de convivência com o outro e mostrar facetas do processo de construção da identidade de pessoas pretas, apresentamos resultados de pesquisa que trata da alteridade em relação a representações visuais em livros didáticos do ensino fundamental. Apresentamos definições e classificações de signos na perspectiva da semiótica peirceana; assim como reflexões sobre a razão negra, na perspectiva de Mbembe, e análises de representações visuais extraídas de livros de Geografia inseridos na amostra da pesquisa. Valendo-nos da semiótica peirceana buscamos identificar em tais representações visuais o posicionamento em relação ao outro e a gradação entre xenofobia e xenofilia, bem como verificar se elas se reportam a facetas do processo de construção da identidade de pessoas pretas, tal como propõe Mbembe.</p>
Artigos NacionaisComunicação/educaçãoComunicação visualRepresentações visuaisAlteridadeLivro didáticoMaria Ogécia DrigoLuciana Coutinho Pagliarini de Souza Maria Alzira de Almeida Pimenta
Copyright (c) 2023 Maria Ogécia Drigo, Luciana Coutinho Pagliarini de Souza , Maria Alzira de Almeida Pimenta
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2023-12-292023-12-2911513210.11606/issn.2316-9125.v28i2p115-132Estudar o que se vive, estudar o que não se vive: a subjetividade de sujeitos-pesquisadores nos estudos sobre estigma
https://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/215436
<p>Em nossas atividades de orientação de pesquisa, com frequência somos interpelados por estudantes interessados em estudar processos de estigmatização derivados de suas próprias vivências. A presença de sujeitos vinculados a grupos historicamente estigmatizados em cursos de graduação e pós-graduação coloca, para docentes e discentes, o desafio de repensar as práticas de pesquisa coloca, para docentes e discentes, o desafio de repensar as práticas de pesquisa: como articular o respeito às vivências dos sujeitos pesquisadores atravessados por experiências de estigmatização com os rigores e prazos acadêmicos? Este texto nasce das atividades de orientação, na observação assistemática, mas constante, dos desafios trazidos no encontro de subjetividades desse espaço acadêmico. Trabalha-se em três eixos: (1) aspectos do conceito de estigma; (2) suas implicações na constituição de sujeitos pesquisadores; e (3) os deslocamentos teóricos decorrentes desse processo. O pano de fundo é a experiência do ensino de Comunicação.</p>
Artigos NacionaisEnsinoComunicaçãoPesquisaEstigmaSubjetividadeLuis Mauro Sá MartinoÂngela Cristina Salgueiro Marques
Copyright (c) 2023 Luis Mauro Sá Martino, Ângela Cristina Salgueiro Marques
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2023-12-292023-12-2913315010.11606/issn.2316-9125.v28i2p133-150