Ouro Preto e o século XIX: o mito da decadência
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v0i22p145-189Palavras-chave:
Este artigo tem por objetivo relativizar a decadência atribuída para Ouro Preto, Minas Gerais, no oitocentos, através do estudo da evolução urbana desta cidade, do início do Império ao fim da Primeira República. As bibliografias e relatos disponíveis sobrResumo
Este artigo tem por objetivo relativizar a decadência atribuída para Ouro Preto, Minas Gerais, no oitocentos, através do estudo da evolução urbana desta cidade, do início do Império ao fim da Primeira República. As bibliografias e relatos disponíveis sobre Ouro Preto, no século XIX, indicam uma fase de decadência para a cidade, nesse período. No entanto, Ouro Preto manteve sua posição de capital, até o final do oitocentos, assumindo novos papéis na rede urbana. O comércio e as atividades artesanais compunham os elementos de sustentação econômica da urbe, reafirmando o caráter citadino da antiga Vila Rica, desde a sua formação. A inauguração do ramal férreo, em 1888, trouxe crescimento e modernização. Através da análise de fontes primárias, no oitocentos, percebemos um processo de adensamento em curso, no núcleo urbano, assim como a expansão da cidade, em regiões contíguas ao arruamento setecentista, tornando a decadência atribuída para Ouro Preto, no século XIX, questionável.
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