Perspectivas para atuação em educação patrimonial
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v0i22p267-291Palavras-chave:
Educação Patrimonial, Patrimônio Cultural, Políticas PúblicasResumo
Este artigo, em um primeiro momento, traz uma revisão bibliográfica sobre a educação patrimonial brasileira. Com a contribuição dos autores analisados, fica evidente a necessidade de se constituir uma sistemática reflexão sobre o tema e propor novas possibilidades de atuação. Analisando o crescente e grande número de atividades educativas que têm o patrimônio como mediador, estas pesquisas apontam para o problema da falta de subsídio teórico para as ações que acabam por confundir educação patrimonial com divulgação ou promoção do patrimônio, ou, ainda, fetichizam o bem cultural transformando-o em uma mercadoria. A educação patrimonial pela qual se argumenta neste artigo, além de ser uma temática de constante reflexão, deve considerar as pessoas da comunidade com que se trabalha como sujeitos históricos, legitimando as suas visões de mundo, seus símbolos e significações. Assim, e só assim, será possível uma educação patrimonial dialógica, que conte com a participação de todos desde a definição de recursos até a concretização de ideias, desde a identificação do patrimônio até como agir para preservá-lo. Será uma educação patrimonial problematizadora e politizadora, que partirá de questões difíceis para propiciar a vinda de sujeitos únicos. Esta educação patrimonial, portanto, está estritamente ligada à nossa concepção de ser humano e do mundo que queremos.
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