O cavalo de batalha moderno: [r]existências, debates e possibilidades em torno do caso do hotel internacional Reis Magos
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v0i22p37-69Palavras-chave:
Arquitetura moderna, Patrimônio arquitetônico, TombamentoResumo
Este artigo é um exercício de memória e resistência, com inegável sentido de relato quase jornalístico. Pela memória, presta-se a registrar o passo a passo das discussões e querelas que se formaram em torno dos intentos de demolição do Hotel Internacional Reis Magos (HIRM) a partir dos últimos meses de 2013. Pela resistência, serve como mapeamento de erros e acertos, dos limites e possibilidades do debate sobre as questões arquitetônicas e urbanísticas e, em especial, das patrimoniais quando assomam à esfera pública. Como uma das questões de fundo, ilumina-se com nitidez as dificuldades de compreensão do acervo da arquitetura modernista como patrimônio, cuja possibilidade de restauro, preservação e reuso muitas vezes nem se coloca. E, cabe enfatizar, essa dificuldade vem à tona mesmo entre os colegas arquitetos e urbanistas, engenheiros ou do campo das artes em geral. Parece que a questão do patrimônio, a despeito dos inúmeros avanços nas experiências projetuais e do acúmulo de discussões e formulações teóricas e conceituais, não consegue escapar, ao menos na esfera pública, da ideia do tombamento. É possível construir um novo campo discursivo em prol de uma noção de tombamento que possibilite albergar intervenções contemporâneas?
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