Comadres do noroeste paulista, das casas de turma às estações: as construções sem destino
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v14i27p114-143Palavras-chave:
Cafeicultura, Ferrovias, Patrimônio ferroviárioResumo
Esta reflexão crítica tem por objetivo discutir o patrimônio ferroviário da Estrada de Ferro Araraquara (EFA) presente na região de São José do Rio Preto, noroeste do estado de São Paulo. Por meio de imagens, tabelas, comparações, relatos orais, levantamentos in loco e referências bibliográficas, pretende-se compreender a carga histórica e a condição hodierna de estações, casas de turma e armazéns. Instalados em áreas privilegiadas do ambiente citadino, esses signos da memória urbana – que, vinculados à cafeicultura, foram responsáveis por um significativo desenvolvimento regional e estadual – sofreram, ao longo dos anos, uma total inversão em seu valor social, não apresentando, nos dias de hoje, nenhuma função e/ou previsão de novo uso, o que torna alarmante a permanência de tal situação não apenas pela carga histórica desses elementos, como também pela potencialidade de se converterem em áreas que ofereçam uma melhor qualidade de vida aos meios urbanos em que estão inseridos.
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