Construindo uma rede de educação patrimonial: a experiência da Rede Paulista de Educação Patrimonial (Repep)

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DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v14i27espp233-254

Palavras-chave:

Educação patrimonial, Ação educativa-cultural, Redes sociais

Resumo

A Rede Paulista de Educação Patrimonial (Repep) é uma rede aberta de que participam pessoas interessadas em debater e atuar em questões práticas e teóricas relacionadas à educação patrimonial. A rede surge a partir de uma reflexão crítica sobre o campo da educação patrimonial, constituído por ações educativas fragmentadas produzidas em museus, centros de memória, escolas, ONGs, consultorias de arqueologia e órgãos de preservação, entre outros lugares. Ao encarar a educação como um processo de ação e transformação, a rede propõe repensar tanto a fundamentação teórica neste campo quanto as práticas educativas. O artigo apresenta a trajetória de construção da Repep, evidenciando os desafios e caminhos percorridos desde seu início até sua consolidação. A partir de entrevistas, de documentos produzidos na
trajetória da rede e de nossa atuação como integrantes do coletivo, organizamos as narrativas da Repep em três momentos relacionados a transições marcantes: a ideia e a formação de uma rede virtual, quando foi construído o primeiro banco de dados; ampliação para além dos muros da universidade e de instituições, quando ocorreram os encontros entre os membros do coletivo; e consolidação e fortalecimento da rede, com a formação dos grupos de trabalho e ampliação da atuação. Ao final, apontamos alguns desafios e
perspectivas que se apresentam no estágio atual da Repep. Com este trabalho, pretendemos contribuir e inspirar a formação de outras redes de patrimônio cultural e de educação patrimonial.

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Biografia do Autor

  • Anaclara Volpi Antonini, Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo, Brasil

    Geógrafa e mestre em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo (USP). Realiza pesquisas sobre patrimônio cultural, memória, urbanização e lugares de memória relacionados à ditadura militar. É membro do conselho gestor da Rede Paulista de Educação Patrimonial (Repep) desde 2013.

  • Mariana Kimie da Silva Nito, Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo, Brasil

    Arquiteta e urbanista, doutoranda pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. É mestre em Preservação do Patrimônio Cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Possui especialização em Gestão de Restauro e Prática de Obras de Conservação pelo Centro de Estudos Avançados da Conservação Integrada (Ceci) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). É membro do conselho gestor da Repep desde 2014. Atua na área do patrimônio com foco em cidades, memória e educação.

  • Maryclea Carmona Maues Neves, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Brasília-DF, Brasil

    Analista na superintendência do Iphan em São Paulo, administradora pela Universidade da Amazônia (Unama), especialista em Estudos Culturais da Amazônia e mestre em Artes pela Universidade Federal do Pará (UFPA), mestranda pelo Programa de Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio do Centro Lúcio Costa do Iphan e membro do conselho gestor da Repep desde 2014.

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Publicado

2019-08-30

Como Citar

Construindo uma rede de educação patrimonial: a experiência da Rede Paulista de Educação Patrimonial (Repep). (2019). Revista CPC, 14(27esp), 233-254. https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v14i27espp233-254