Políticas de preservação e construção da memória urbana: o caso de Santa Efigênia (SP)

Autores

  • Herta Franco Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo (FFLCH-USP)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v0i16p7-35

Palavras-chave:

Patrimônio Edificado, Políticas Culturais, Nova Luz

Resumo

Este trabalho analisa como a memória urbana e a preservação do patrimônio edificado têm sido articuladas na região de Santa Efigênia (São Paulo). Este bairro, dos mais antigos da cidade, há décadas vem sendo alvo de ações que tentaram reverter problemas sociais e ambientais por meio de políticas culturais que envolviam diretamente o patrimônio edificado. Diante da fragilidade dessas políticas,
e utilizando o instrumento da concessão urbanística, a municipalidade propôs uma intervenção mais radical, pressupondo maior liberação do solo urbano para
construção de novas edificações e a valorização fundiária, de modo a garantir substituição de usos e de população. Para melhor compreensão do contexto no qual se insere o tema e o campo de tensão criado, estamos considerando a atuação dos órgãos preservacionistas, dos movimentos sociais e da Prefeitura Municipal de São Paulo. Assim, pretendemos compreender qual papel atribuído à memória e às
políticas preservacionistas nos processos de intervenção urbana nas metrópoles contemporâneas, analisando o caso específico do centro da cidade de São Paulo.

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Biografia do Autor

  • Herta Franco, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo (FFLCH-USP)
    Historiadora, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), Doutora (FAU-USP), Professora titular Universidade Paulista

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Publicado

2013-10-11

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Políticas de preservação e construção da memória urbana: o caso de Santa Efigênia (SP). (2013). Revista CPC, 16, 7-35. https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v0i16p7-35