https://www.revistas.usp.br/cpc/gateway/plugin/WebFeedGatewayPlugin/atomRevista CPC2024-02-23T16:28:56-03:00Flávia Brito do Nascimentorevistacpc@usp.brOpen Journal Systems<p>A <strong>Revista CPC</strong> é um periódico científico editado pelo Centro de Preservação Cultural da Universidade de São Paulo, órgão da Pró-Reitoria de Culura e Extensão Universitária. A temática da revista está voltada para a discussão e reflexão de questões afeitas ao patrimônio cultural em seus múltiplos aspectos: preservação do patrimônio; identificação e registro de bens culturais; educação patrimonial; referências culturais e memória social; instituições museológicas; arquivos, centros de memória e informação; coleções e acervos; conservação e restauro. Com periodicidade semestral, a revista publica artigos originais; resenhas; entrevistas; relatos e depoimentos. Anualmente publica uma edição especial temática, como Dossiê. Desde sua criação, em 2005, a <strong>Revista CPC</strong> vem se dedicando regularmente à promoção da pesquisa e à disseminação do conhecimento no campo do patrimônio cultural. Publicada exclusivamente em formato eletrônico, passou a integrar o Portal de Revistas da USP em 2014. Os metadados da <strong>Revista CPC</strong> estão indexados em: REDIB - Rede Iberoamericana de Innovación y Conocimento Científico; Latindex - Sistema Regional de Información en Línea para Revistas Científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal; Periódicos CAPES - Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES/MEC); Journals for Free - Diretório de periódicos de acesso livre; LivRe - Revistas de livre acesso (CNEN-MCTIC); Sociology Source Ultimate - Ebsco. Registrada no Diadorim - Diretório de políticas editoriais das revistas científicas brasileiras. Integrante da rede colaborativa LatinRev - Red Latinoamericana de Revistas Académicas en Ciencias Socialies y Humanidades (FLACSO ARGENTINA). </p> <p>Classificação A2 pelo sistema de avaliação Qualis Periódicos - Plataforma Sucupira/CAPES Quadriênio 2017-2020. </p>https://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/222393Editorial: por outras valorações da materialidade2024-03-28T15:51:01-03:00Flávia Brito do Nascimento
<p>A nova edição da Revista CPC reúne um conjunto de artigos que se voltam para a materialidade do patrimônio. A partir de diversos estudos de caso, objetos, lugares e abordagens teóricas, a edição reúne um significativo conjunto de reflexões sobre os conceitos do patrimônio urbano e edificado que cercam e tensionam os fazeres patrimoniais no presente, seja como restauro, seja como valoração, seja como objeto de intervenções.</p>
2023-12-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Flávia Brito do Nascimentohttps://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/219247Patrimônio cultural: ações educativas no Centro Histórico de Iguape2024-03-28T14:41:01-03:00Marina Gazzoli PioRodrigo Augusto das Neves
<p>O projeto Patrimônio cultural: ações educativas no Centro Histórico de Iguape, iniciativa do Centro de Preservação Cultural da USP – Casa de Dona Yayá, compreendeu ações de educação patrimonial com estudantes e professores das escolas públicas do Vale do Ribeira, sul do estado de São Paulo, região com o Índice de Desenvolvimento Humano menos desenvolvido do estado e um dos mais ricos acervos de patrimônio cultural. As atividades ocorreram em março de 2023 no município de Iguape, utilizando uma unidade móvel disponibilizada pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária. O projeto recebeu 22 escolas públicas do Vale do Ribeira e agentes interessados em promover reflexões sobre o patrimônio cultural e a identificação social com os bens culturais de Iguape e região.</p>
2023-12-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Marina Gazzoli Pio, Rodrigo Augusto das Neveshttps://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/208515Patrimônio edificado e iluminação artificial externa: o caso do Convento da Penha, Vila Velha, Espírito Santo2024-03-28T16:03:59-03:00Rebeca Wright TorresCláudia Maria ArcipresteTito Flávio Rodrigues de Aguiar
<p>Considerando a importância do projeto de iluminação nas intervenções em bens do patrimônio cultural edificado, este artigo busca compreender as premissas de projeto adotadas para a iluminação monumental de edificações e conjuntos arquitetônicos, bem como entender o papel da iluminação artificial na valorização e preservação dos mesmos. O objeto de estudo é o Convento da Penha, em Vila Velha, Espírito Santo, conjunto edificado a partir do século XVI, que teve um novo projeto de iluminação externa implementado em 2018. O trabalho baseou-se em estudo de caso, com coleta de dados por meio de análise documental, entrevistas com profissionais envolvidos no projeto e observações in loco. Foi possível compreender o processo da intervenção, analisando-o segundo três funções inerentes à preservação: a sustentabilidade, a comunicação e a valorização. A sustentabilidade das práticas projetuais aplicadas tem como premissa a conservação simbólica do monumento para a sociedade contemporânea sem comprometer a interpretação das futuras gerações, garantindo-se que estas terão a oportunidade de fazer sua própria leitura. A comunicação tem o papel de evidenciar as características principais do bem, guiando e facilitando a leitura do observador, ao refletir a história ali contada. A valorização é o resultado das funções anteriores, quando bem aplicadas, viabilizando o uso do edifício, fortalecendo o interesse da comunidade em sua utilização e manutenção. A partir da pesquisa realizada, apresentam-se diretrizes para futuros processos de projeto de iluminação artificial voltados para bens do patrimônio cultural edificado.</p>
2023-12-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Rebeca Wright Torres, Cláudia Maria Arcipreste, Tito Flávio Rodrigues de Aguiarhttps://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/218627Resenha: Património cultural: realidade viva. MARTINS, Gabriel d’Oliveira. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2020, 124p.2024-03-28T14:37:54-03:00Paulo Otávio de LaiaCarlos Alberto Santos Costa
<p>Resenha do livro <em>Patrimônio cultural: realidade viva, </em>de Guilherme d’Oliveira Martins (2020), uma revisão dos sentidos que levam à proteção dessa categoria de pensamento.</p>
2023-12-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Paulo Otávio de Laia, Carlos Alberto Santos Costahttps://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/215162Conservação, eleição e projetação de mobiliário urbano em praças históricas do Rio Grande do Sul2024-03-28T15:58:43-03:00Adriana Eckert Miranda
<p>Os processos de requalificação de praças em centros históricos tombados enfrentam dificuldades diversas para o encaminhamento de suas ações. Dentre essas ações se encontram, necessariamente, a tomada de decisão sobre a conservação, eleição e/ou a projetação de mobiliário urbano. Isso porque, para além do valor histórico, esse tipo de espaço público detém características intrínsecas à cidade e região a que pertence, tais como aspectos de identidade, memória e cultura. Este trabalho sobre as iniciativas de conservação, eleição e projetação de mobiliário urbano parte da discussão de autores que tratam do objeto mobiliário urbano e sua inserção em centros históricos. A discussão é ampliada nas Cartas Patrimoniais, que abordam espaços públicos históricos e a inclusão de mobiliário urbano como patrimônio cultural. A seguir, são analisados casos de duas praças históricas em perímetros tombados no Rio Grande do Sul que passaram por requalificação, bem como a definição do seu mobiliário urbano a partir de diferentes abordagens do problema. Assim, esses casos contribuíram com diferentes resultados. Verificamos, pela discussão e análise de casos, que é fundamental uma pesquisa bibliográfica e documental que embase a elaboração de diretrizes tanto para as permanências (conservação) quanto para as novas inserções do mobiliário urbano (eleição e projetação).</p>
2023-12-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Adriana Eckert Mirandahttps://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/209823Centros de identidade e paisagens culturais: perspectivas para o patrimônio urbanístico no Brasil, Cabo Verde e Moçambique2024-03-28T13:50:36-03:00Marcela Maciel Santana
<p>Este artigo pretende discutir os desafios no campo da patrimonialização de áreas urbanas em cidades com patrimônios de influência portuguesa no Brasil, em Cabo Verde e em Moçambique, tendo em conta as suas particularidades, seus potenciais e as suas sinergias. Esta discussão tem como foco o patrimônio urbanístico de cinco cidades que representam diferentes fenômenos urbanos e processos de patrimonialização nesses países: Ilha de Moçambique e Maputo, em Moçambique; Mindelo, em Cabo Verde; Ouro Preto e Rio de Janeiro, no Brasil. Propõe-se problematizar a forma como as referidas áreas urbanas têm sido patrimonializadas, sobretudo no que diz respeito à utilização da noção de “centro histórico” recorrente nesses processos. Busca-se, ainda, verificar a viabilidade de outras abordagens e conceitos que possam traduzir melhor os valores culturais do patrimônio urbanístico em questão, como o de “centro de identidade” e o de “paisagem cultural”. Por fim, espera-se que o contributo desta discussão incida em novas perspectivas sobre o tema a partir de um debate internacional Sul-Sul, de modo a cruzar experiências e lições aprendidas nesses contextos.</p>
2023-12-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Marcela Maciel Santanahttps://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/214012Museu Nacional: entre a ruína e o restauro2024-03-28T14:20:00-03:00Renan da Silva SantanaHelio Herbst
<p>O presente artigo objetiva analisar as propostas arquitetônicas premiadas no concurso de projetos Museu Nacional Vive, organizado em 2020 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para recompor a edificação após o incêndio ocorrido em setembro de 2018. A análise das respostas dadas ao problema da restauração do edifício histórico, assim como as sugestões expressas no edital do concurso, tem como foco identificar em que grau essas soluções valem-se do repertório do campo patrimonial, observadas as necessidades contemporâneas e a legibilidade na salvaguarda do bem cultural em debate. Portanto, os questionamentos que emergem à superfície das análises são evidenciados pelas perguntas: O Museu Nacional/UFRJ é uma ruína? O que expressam as soluções de projeto apresentadas no concurso? De que modo os valores patrimoniais são entendidos como indissociáveis das manifestações culturais, singulares em suas características próprias, dos valores de memória coletivos e, portanto, dos sentidos intangíveis que guardam o patrimônio? Com base nessas indagações, pretende-se lançar luz sobre a restauração de um monumento que carrega as contribuições humanas de diferentes épocas da formação da identidade nacional, bem como de sua função científica enquanto sede do Museu Nacional, primeira instituição desse caráter no país.</p>
2023-12-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Renan da Silva Santana, Helio Herbsthttps://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/212796Entre o esquecimento e a resistência: a luta pela preservação das ruínas da Igreja de São José do Queimado.2024-03-28T13:58:49-03:00Henrique Sepulchro Furtado
<p>Este artigo discute a trajetória de preservação das Ruínas da Igreja de São José do Queimado, em Serra, Espírito Santo. Para isso, produz uma reflexão sobre o antigo distrito da capital capixaba, bem como o esquecimento e a invisibilidade de suas ruínas, que podem estar relacionados a uma concepção de patrimônio forjada em 1937 com a criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN). Com isso, buscamos evidenciar o entendimento de que a luta pela preservação de um patrimônio cultural pode movimentar indivíduos a se reconhecerem enquanto sujeitos históricos na busca pelo reconhecimento de direitos.</p> <p> </p>
2023-12-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Henrique Sepulchro Furtadohttps://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/212440Inspeção predial como instrumento de prevenção de sinistros em edificações históricas2024-03-28T14:16:06-03:00Eliza HasselmannRoseane Norat
<p>A inspeção em edificações históricas é um importante instrumento para garantir a segurança, o desempenho e a vida útil das construções. No Brasil, as normas de inspeções prediais são genéricas e carecem de aperfeiçoamento, a exemplo de normas internacionais. Assim, este artigo tem por objetivo analisar normas de inspeção predial como instrumento preventivo na preservação de sinistros nessas edificações, por meio da identificação de metodologias vigentes. Foi realizada uma análise conceitual da prevenção no campo do pensamento preservacionista e pesquisa de normativas vigentes em âmbito nacional e internacional que são relevantes na conservação de edifícios históricos. Os resultados apontaram sete países europeus com normas de inspeção específicas para o patrimônio edificado, enquanto outros 27 países europeus e a Turquia que seguem regulamento normativo. No Brasil, apesar de esforços de pesquisadores e da existência de leis e normativas para a preservação inclusive de diretrizes para projetos de prevenção e combate ao incêndio e pânico em bens edificados tombados, as normas técnicas de inspeção predial não apresentam ainda subsídios que atentem às especificidades do patrimônio cultural.</p>
2023-12-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Eliza Hasselmann, Roseane Norathttps://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/209543A preservação do saber-fazer: considerações sobre o projeto de restauro das fachadas e esquadrias do Fortim dos Emboabas2024-03-28T14:00:29-03:00Liziane Peres MangiliAna Laura Ferreira AvelarBia Ferrarezi
<p>As relações intrínsecas entre materialidade e imaterialidade estão, cada vez mais, sendo incorporadas no entendimento daquilo que se configura como patrimônio cultural e nas políticas de preservação. Na prática da preservação, essa indissociabilidade entre tangível e intangível mostra-se latente, a ponto de diagnosticar-se, em projetos de restauro, que a perda de um saber-fazer implica diretamente na perda do suporte material representativo de uma determinada cultura. Nesse contexto, este artigo parte do relato do desenvolvimento do Projeto de Restauro das Fachadas e Esquadrias do Fortim dos Emboabas, edificação de adobe do início do século XVIII, patrimônio cultural de São João del-Rei, Mina Gerais, para debruçar-se sobre a preservação do saber-fazer. Primeiro, buscamos mostrar como a perda de um saber associado a uma técnica construtiva pode conduzir, em última instância, às perdas materiais do bem cultural, ao abordarmos o uso de argamassas cimentícias sobre suportes de arquitetura de terra. Depois, levantamos algumas questões sobre a preservação da técnica e como ela tem sido abordada pelas políticas de preservação do patrimônio cultural. As análises mostram que, embora parta de uma visão holística do patrimônio por meio do conceito de referência cultural, a preservação das técnicas construtivas tradicionais ainda é vista como um fim para a preservação dos artefatos materiais e não como processo que encerra significados e é componente cultural vivo.</p>
2023-12-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Liziane Peres Mangili, Ana Laura Ferreira Avelar, Bia Ferrarezihttps://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/214784Editorial2023-09-13T09:30:26-03:00Flávia Brito do Nascimento
<p>A nova edição da <em>Revista CPC</em> número 35 apresenta um panorama do universo ampliado das complexidades do patrimônio cultural no Brasil, com textos e reflexões que apontam para os muitos caminhos que as pesquisas nacionais têm tomado. O conjunto de artigos vai do edificado ao urbano, das questões da educação patrimonial aos problemas técnicos da conservação, chegando aos temas da diversidade sexual e das políticas e legislações de salvaguarda do patrimônio.</p>
2022-07-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Flávia Brito do Nascimentohttps://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/214781Teatro de grupo como patrimônio imaterial do município de São Paulo2024-03-28T16:11:19-03:00Caio Sérgio de Castro Armada Floret FranzolinSimone Scifoni
<p>O Teatro de Grupo constitui hoje, na cidade de São Paulo, um componente fundamental da cultura local, um patrimônio imaterial reconhecido por meio do Registro como Forma de Expressão desde 2014, por parte do órgão municipal competente, o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental do Município de São Paulo. Atualmente são mais de 200 coletivos organizados, autônomos e articulados entre si, atuantes nas mais variadas regiões do município. Para subsidiar a sua proteção como patrimônio imaterial foi elaborado um Plano de Salvaguarda que partiu da conceituação e da história dessas práticas culturais, realizou-se um amplo levantamento das atividades na cidade para, assim, propor medidas que garantam sua continuidade no tempo. O presente artigo apresenta as razões que levaram à elaboração do documento, a forma como foi realizado, destacando também a sua importância para o fortalecimento das políticas públicas de preservação do patrimônio cultural.</p>
2023-12-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Simone Scifoni, Caio Sérgio de Castro Armada Floret Franzolinhttps://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/208370Preservação de territórios culturais: os asilos-colônia Santo Ângelo (Mogi das Cruzes) e Aimorés (Bauru) e as cidades paulistas2024-03-28T13:54:18-03:00Bianca Maria Batista JanottiMaria Cristina da Silva Schicchi
<p>Entre 1930 e 1960, a política de tratamento dos hansenianos por meio do isolamento implantada no estado de São Paulo tornou-se modelo para muitas cidades brasileiras. Os asilos-colônia, complexos hospitalares criados para essa finalidade, foram pensados para funcionar em rede, de forma que pudessem abranger todo o estado a partir de cinco asilos-colônia: Santo Ângelo, Padre Bento, Pirapitingui, Cocais e Aimorés. Esses asilos – construídos entre 1920 e 1930 – foram tombados pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico entre 2016 e 2018. Sua história, ligada a essa cadeia de instituições de tratamento, demandou uma abordagem de estudo de conjunto, mas também uma leitura dos próprios territórios onde estão inseridos, pois entende-se que esses complexos não se mantiveram alheios aos processos políticos e de planejamento locais. Assim, o objetivo principal da pesquisa foi estudar os asilos-colônia como equipamentos complexos de escala urbano-territorial. A partir de um levantamento preliminar dos cinco asilos tombados, foram selecionados dois deles para estudo de caso: o Santo Ângelo (Mogi das Cruzes) e o Aimorés (Bauru). Buscou-se avaliar as condições de uso, apropriação e os significados atuais desses complexos, tanto por seu papel no desenvolvimento territorial dos municípios onde estão situados, quanto, principalmente, para as populações locais. A pesquisa se apoiou nos métodos histórico-analítico e empírico. O resultado possibilitou a ampliação da discussão sobre os asilos-colônia como territórios culturais e apontar novos critérios de apreensão dos significados culturais a eles relacionados, como contribuição à reflexão sobre a preservação dos denominados “patrimônios marginais”.</p>
2023-12-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Bianca, Cristinahttps://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/213394Seminário interno Acervos na USP: desafios na gestão e na preservação2023-09-14T08:31:24-03:00Cibele Monteiro da SilvaFlávia Andréa Machado UrzuaIna HergertIsabela Ribeiro de ArrudaJuliana Bechara SaftMiriam Della Posta de Azevedo
<p>Este relato apresenta a primeira ação do Grupo de Trabalho Acervos USP e Conservação, criado em novembro de 2022 pela direção do Centro de Preservação Cultural da USP (CPC-USP) e pela direção da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM-USP) agregando duas redes de profissionais de acervo já atuantes na Universidade de São Paulo, que são a Rede de Conservação Preventiva de Acervos e a Rede USP de Profissionais de Museus e Acervos. A ação relatada aqui é o seminário interno Acervos na USP: desafios na gestão e preservação, realizado nos dias 18 e 19 de abril de 2023, nas dependências da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, campus Butantã, o qual reuniu profissionais das mais variadas unidades dos campi da Universidade que atuam diretamente com acervos, com o objetivo de compreender as condições atuais, entender as dificuldades e os pontos positivos e propor ações para a melhoria das condições de preservação e difusão do patrimônio cultural universitário.</p>
2023-07-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Cibele Monteiro da Silva, Flávia Andréa Machado Urzua, Ina Hergert, Isabela Ribeiro de Arruda, Juliana Bechara Saft, Miriam Della Posta de Azevedohttps://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/209061Intervenções contemporâneas em diálogo com os valores de tombamento de Goiás (GO)2023-09-13T09:54:51-03:00Karine Camila Oliveira
<p>Este trabalho analisa as interfaces que duas intervenções em imóveis integrantes do conjunto arquitetônico e urbanístico da cidade de Goiás/GO<br />estabelecem com os fundamentos e valores mobilizados pelo tombamento, em especial, pela rerratificação do tombamento no ano de 2004. As intervenções estudadas foram realizadas através do Programa de Aceleração do Crescimento Cidades Históricas (PAC–CH) entre os anos 2014–2017. Ao alterar um tombamento urbano, modificando seu perímetro, são compreendidos novos valores, que, por sua vez, refletem os novos e atuais sentidos da preservação de determinado bem cultural. No escopo das políticas públicas de preservação, o PAC–CH realizou investimentos de grande ordem em seis obras em Goiás, entre imóveis, áreas públicas e infraestrutura. Portanto, cabe investigar se essas ações recentes e importantes, independentemente de quaisquer categorias de intervenção em bens culturais, estão alinhavadas com as narrativas e premissas contemporâneas que foram identificadas com os valores do tombamento. Foram escolhidas as obras do Mercado Municipal e do Cine Teatro São Joaquim, considerando serem intervenções de maior impacto — financeiro, arquitetônico, urbanístico — no conjunto protegido.</p>
2023-07-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Karine Camila Oliveirahttps://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/206309Duas décadas, 50 bens registrados: um panorama da política de patrimônio imaterial no Brasil 2023-09-13T09:33:26-03:00Rívia Ryker Bandeira de AlencarRenata de Sá Gonçalves
<p>O contexto do artigo são as políticas patrimoniais no Brasil a partir dos anos 2000, tendo em foco os 50 bens registrados como patrimônio imaterial entre 2000 e 2021. O artigo indica alguns dos parâmetros de compreensão utilizados na política de preservação do patrimônio cultural imaterial. Com esse levantamento, pretende-se explorar algumas potencialidades e ambiguidades das categorias gerais nesse contexto, desde a escolha e classificação de bens nos livros de registro do patrimônio cultural à sua circunscrição e distribuição pelo Brasil. Para tal, o artigo organiza uma sistematização de dados quantitativos e qualitativos do período referido, a partir do exame dos dossiês e certidões de registro, dos pareceres técnicos produzidos pelo Departamento do Patrimônio Imaterial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (DPI/Iphan), dos pareceres e atas das reuniões do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan (CCPC/Iphan), além de dados etnográficos coletados durante o período citado.</p>
2023-07-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Rívia Ryker Bandeira de Alencar, Renata de Sá Gonçalveshttps://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/197268Planejar práticas educativas em museus de arte: quatro pontos de partida2023-09-13T09:38:26-03:00Ariane Alfonso Azambuja de Oliveira Salgado
<p>Estudar planejamento na educação diz respeito, em um primeiro momento, a uma tríade básica de relações que se apresenta já na transitividade relativa do verbo ensinar: quem ensina, ensina algo a alguém. Além disso, há os métodos: é por meio deles que os sujeitos se aproximam dos conteúdos. No presente artigo, proponho pensarmos nesses elementos como os qua-tro aspectos básicos dos quais se pode partir para construir uma prática educativa em um museu de arte. A partir desses componentes simples busco, ao longo do texto, deflagrar um panorama mais complexo, em que características específicas de cada ambiente cultural podem vir a compor os matizes da educação praticada. Desenvolvo tais ideias por meio de exemplos do campo das práticas educativas em museus de arte, obtidos através de levantamento de estado da arte desenvolvido durante pesquisa de douto-rado. Do ponto de vista metodológico, trata-se, assim, de uma pesquisa teórica com levantamento bibliográfico. A investigação se encontra na intersecção entre os campos da semiótica, da comunicação e da educação, tendo especial relevância para minha abordagem ao tema os autores Amálio Pinheiro, François Laplantine, Iuri Lotman, Jesús Martín-Barbero, Paulo Freire e Richard Sennett.</p>
2023-07-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Ariane Alfonso Azambuja de Oliveira Salgadohttps://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/210520Resenha: Materialidade e imaterialidade no patrimônio construído: Brasil e Itália em diálogo2023-09-13T09:55:57-03:00Cristiane Souza Gonçalves
<p>Resenha do livro “<em>Materialidade e imaterialidade no patrimônio construído: Brasil e Itália em diálogo</em>”, de Natália Miranda Vieira-de-Araújo. Recife, Editora UFPE, 2022.</p>
2023-07-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Cristiane Souza Gonçalveshttps://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/199385Termografia de infravermelho e mapa de danos na inspeção de uma igreja histórica em Olinda (PE)2023-09-14T08:21:11-03:00Eudes de Arimatéa RochaArnaldo Manoel Pereira CarneiroEliana Cristina Barreto Monteiro
<p>O artigo discute os modos de abordagem e os métodos de inspeção em edificações históricas para apresentar diagnósticos e propor terapias para os problemas levantados. Para a elaboração do mapa de danos, propõe-se uma metodologia de inspeção que utiliza vistoria “in loco” e o ensaio não destrutivo da termografia de infravermelhos. Para a discussão desses pro-cedimentos, foi utilizado como objeto de estudo uma edificação religiosa construída no Séc. XVII localizada na cidade de Olinda, Pernambuco. Este estudo identificou os principais mecanismos de deterioração atuantes sobre a estrutura analisada e verificou que tanto o ensaio de termografia de infravermelhos quanto a elaboração do mapa de danos mostraram-se técnicas eficazes para manutenção e conservação de edifícios históricos.</p>
2023-07-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Eudes de Arimatéa Rocha, Arnaldo Manoel Pereira Carneiro, Eliana Cristina Barreto Monteirohttps://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/209362O bairro Vila Industrial em Campinas (SP): entre a preservação e o Plano Diretor2023-09-13T09:53:47-03:00Mariana Figueiredo RaposoAna Paula Farah
<p>Este artigo tem por objetivo compreender a interface entre a preservação e o instrumento do Plano Diretor no bairro histórico da Vila Industrial, na cidade de Campinas, estado de São Paulo. O escopo da interface foi desenvolvido a partir da análise do bairro, um território com grande demanda patrimonial que possui características culturais e arquitetônicas<br />preservadas ao longo do tempo. A investigação compreende como se formou a Vila Industrial e em quais condições se configura nos dias de hoje, com o intuito de verificar os impactos que esse território enfrenta, a partir da Lei Complementar nº 189, de 08 de janeiro de 2018, quando houve a revisão do Plano Diretor de Campinas. Para conduzir este estudo, a metodologia utilizada se baseou no referencial teórico-crítico, por meio de investigação dos referenciais teóricos e da análise técnica operacional, que abarcou as questões relacionadas ao instrumento do Plano Diretor vigente. Portanto, procurou evidenciar a importância da preservação do patrimônio arquitetônico e urbano da Vila Industrial e sua interface com o Plano Diretor, além de compreender como os conceitos de preservação são interpretados por meio desse instrumento.</p>
2023-07-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Mariana Figueiredo Raposo, Ana Paula Farahhttps://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/202984Os coretos de ferro dos séculos XIX e XX em Belém (PA): transformações e reconhecimento de significados e valores2023-09-14T08:24:15-03:00Thainá Thais Silva OliveiraFlávia Olegário Palácios
<p>Entre o final do século XIX e início do XX, diversos coretos de ferro foram importados da Europa para Belém (PA) em meio à prosperidade econômica proporcionada pelo ciclo da borracha. Oito desses edifícios permaneceram na cidade, enfrentando problemas de preservação resultantes de ações antrópicas e do intemperismo local e passando por transformações de várias naturezas – em períodos passados e recentes. Concomitantemente, tornaram-se patrimônio cultural, comunicando vários significados e valores para a população. O objetivo deste artigo é traçar as transformações e permanências, desde a importação aos dias atuais, e realizar a reflexão teórica sobre esses processos a fim de subsidiar a conservação dos coretos de ferro. A abordagem metodológica consistiu em duas etapas: 1) pesquisa histórico-documental e iconográfica; 2) pesquisa de público por meio de questionários aplicados presencialmente e on-line. A pesquisa reafirmou a significância cultural e identificou os valores patrimoniais dessas edificações. Os dados obtidos também indicaram a limitada aplicação e pertinência dos princípios teóricos na preservação desses bens culturais. Esses resultados serão úteis para auxiliar as intervenções futuras a serem mais adequadas às demandas da sociedade.</p>
2023-07-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Thainá Thais Silva Oliveira, Flávia Olegário Palácioshttps://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/192851Lugares de sociabilidade LGBTQIAP+ na cidade de São Paulo entre as décadas de 1930 e 20102023-09-13T09:36:01-03:00Bruna QuinteroAndréa de Oliveira Tourinho
<p class="pargrafinho">O século XXI tem intensificado a busca pelo resgate e valorização da reconstrução da memória de grupos sociais silenciados frente aos valores dominantes da sociedade de períodos anteriores, a fim de que as suas vivências sejam reconhecidas enquanto narrativas que compõem a história social. A pesquisa apresentada neste artigo buscou, nessa direção, identificar espaços de sociabilidade das identidades LGBTQIAP+ na cidade de São Paulo, no período compreendido entre o início do século XX e meados da década de 2010. Essa identificação fundamentou-se nas indicações espaciais constantes em referências bibliográficas sobre o tema, bem como em relatos de mídias diversas, que revelam a ocupação de áreas públicas e a apropriação de estabelecimentos de entretenimento noturno pelas referidas identidades. A partir disso, foram realizados os mapeamentos de lugares e deslocamentos espaciais das sociabilidades LGBTQIAP+, organizados por períodos históricos, sobre foto aérea do Google Earth, para a criação de uma base única de comparação. Foi possível constatar, então, uma concentração persistente de lugares de sociabilidade no chamado centro histórico, com uma expansão a sudoeste, considerando o seu fácil acesso e a construção, no tempo, de um espaço simbólico de diversidade social e de resistência, contrapondo-se a uma quase inexistente apropriação de espaço nas regiões periféricas. Fica evidente, assim, a dicotomia de dinâmicas de ocupação entre essas regiões devido às suas diferentes atividades, usos e tipo de usuários.</p> <p> </p>
2023-07-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Bruna Quintero, Andréa de Oliveira Tourinhohttps://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/207020Editorial2023-01-27T09:23:54-03:00Flávia Brito do Nascimento
<p>Assumindo a tarefa de editora da Revista CPC, a partir de minha gestão à frente do Centro de Preservação Cultural da Unisversidade de São Paulo, tenho a satisfação de apresentar a edição do segundo semestre de 2022, ainda sob o impacto de grandes transformações e destruições do patrimônio cultural no Brasil nos últimos anos, reiterando os compromissos com a promoção do debate crítico por meio da reflexão acadêmica que os periódicos podem realizar.</p>
2022-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Flávia Brito do Nascimentohttps://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/195685Representações da ciência e do cientista: uma análise da exposição Quando nem tudo era gelo: novas descoberta no continente antártico, do Museu Nacional/UFRJ2023-02-07T10:15:40-03:00Júlia Botelho PereiraLuisa Massarani
<p>Inserido em um projeto que tem como objetivo identificar como são representados os cientistas e a ciência nos discursos expositivos das instituições museológicas brasileiras, este estudo de caráter qualitativo exploratório analisa a exposição Quando Nem Tudo Era Gelo: Novas Descobertas no Continente Antártico – primeira iniciativa do Museu Nacional/UFRJ,<br />após o incêndio que acometeu a sede da instituição em 2018. Para tal, utilizamos as metodologias de avaliação técnica e análise de conteúdo qualitativa. Observamos que ciência e cientistas aparecem de uma forma não estereotipada, mas o acervo científico recebe um tratamento classificatório clássico de museus de ciência tradicionais. Os resultados mostram, ainda, uma influência institucional na abordagem proposta para a exposição e a importância dada à comunicação com os públicos não especialistas.</p>
2022-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Júlia Botelho Pereira, Luisa Massaranihttps://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/206089Seminário destruições/construções: fragilidades, ameaças e ressignificação do patrimônio cultural 2023-02-07T10:20:27-03:00Gabriel de Andrade Fernandes
<p>O seminário Destruições/Construções: fragilidades, ameaças e ressignificação do patrimônio cultural, promovido pelo Centro de Preservação Cultural da USP (CPC) em parceria com a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da mesma universidade, discutiu as dramáticas destruições do patrimônio cultural ocorridas no Brasil nos últimos anos, refletindo sobre os bens culturais, os sentidos das ausências, identidades, afetos e valores. O seminário ocorreu nos dias 26 e 27 de outubro de 2022 e atraiu público significativo para a Casa de Dona Yayá, sede do CPC. Reuniram-se pesquisadores, profissionais e ativistas do patrimônio cultural dedicados a pensar não só as consequências dos processos de destruição e perda como suas formas de prevenção em todos os seus atravessamentos (políticos, econômicos, sociais, culturais, científicos). Este texto faz um relato sobre as mesas-redondas e tece considerações sobre o conjunto das discussões levantadas ao longo do evento. </p>
2022-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Gabriel de Andrade Fernandeshttps://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/173240Museu de ciências da vida da ufes: trajetória no âmbito da inclusão e acessibilidade de pessoas com deficiência2023-02-07T10:19:14-03:00Marina Cadete da PenhaAna Paula Santana de Vasconcellos BittencourtYuri Favalessa MonteiroTathiane Oliveira PesenteThamires Belo de JesusJeyce Willig Quintino dos SantosAthelson Stefanon Bittencourt
<p>O Museu de Ciências da Vida, primeiro museu de plastinação do Brasil, é um espaço de difusão e popularização científica de temas ligados ao corpo humano, origem e evolução do homem, e as ciências da vida. Desde sua idealização preza pela aces-sibilidade e inclusão de pessoas com deficiência ao acervo e ao espaço museal. Um grande passo a favor da inclusão foi o desenvolvimento da técnica de plastinação, que possibilita a transformação do acervo, de peças fixadas em formaldeído, para espécimes plastinados, manipuláveis e que não oferecem quaisquer riscos à saúde. Pretende-se aqui descrever a trajetória do museu no âmbito da inclusão e acessibili-dade de pessoas com deficiência. Para tanto, realizou-se levantamento de informa-ções de documentos do museu sobre o histórico de suas ações inclusivas, bem co-mo uma entrevista com o coordenador e curador do museu, dr. Athelson Stefanon Bittencourt, o qual relatou a iniciativa pessoal e da equipe em promover a acessibi-lidade e a transformação do acervo para atender as especificidades da deficiência, trazendo contribuições aos museus no âmbito da acessibilidade ao público. As mu-danças ocorridas no espaço museal, visando a acessibilidade em seu acervo e bus-cando a inclusão, foram iniciativas para atender os anseios da comunidade interna e externa à Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). A maior parte do conte-údo do Museu é passível de manipulação e estudo por pessoas com deficiência vi-sual, sendo a técnica de plastinação importante para que a instituição seja acessível.</p>
2022-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Marina Cadete da Penha, Ana Paula Santana de Vasconcellos Bittencourt, Yuri Favalessa Monteiro, Tathiane Oliveira Pesente, Thamires Belo de Jesus, Athelson Stefanon Bittencourt, Joyce Willig Quintino dos Santoshttps://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/171785A noção de significância cultural segundo teóricos e instituições de salvaguarda anglo-saxões e brasileiros2023-01-27T09:23:57-03:00Davi Dornelles Rodrigues de Souza ValentimVirgínia Pitta PontualRosane Piccolo Loretto
<p>Este artigo propõe-se a analisar a noção de significância cultural, em seus aspectos teóricos e práticos da contemporaneidade, a partir da pesquisa bibliográfica realizada entre os principais pesquisadores da conservação e instituições de salvaguarda do patrimônio que debatem sobre o conceito: os anglo-saxões e os brasileiros. A significância cultural surge na década de 1980, e a sua compreensão está relacionada aos valores patrimoniais e ao reconhecimento dos bens culturais como patrimônio. Durante os primeiros vinte anos, pesquisadores anglo-saxões dedicaram-se a questionar a compreensão da significância percebida nas práticas das instituições de salvaguarda, que centravam a pesquisa sobre os valores patrimoniais nos técnicos e especialistas, enquanto os teóricos defendiam o envolvimento de atores sociais diversos na validação destes valores. Nos últimos vinte anos, pesquisadores brasileiros identificaram duas abordagens distintas adotadas no entendimento de significância: uma objetiva, focada no reconhecimento dos valores dos especialistas; e outra relativista, que assume os valores patrimoniais como socialmente atribuídos. Passadas quatro décadas desde a publicação da primeira edição da Carta de Burra (1979-2019), esta pesquisa questiona: como tem sido compreendida e aplicada a noção de significância por teóricos e instituições de salvaguarda? O presente artigo tem como foco principal investigar se a teoria e prática contemporâneas dos países que mais contribuíram para alavancar a significância cultural estariam alinhadas ideologicamente e quais os desafios já apontados pela significância a serem superados, para que a noção possa ser adotada como instrumento de salvaguarda.</p>
2022-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Davi Dornelles Rodrigues de Souza Valentim, Virgínia Pitta Pontual, Rosane Piccolo Lorettohttps://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/204084Educação e patrimônio cultural: crítica em curso2023-02-07T10:20:13-03:00João Lorandi DemarchiMariana Kimie da Silva Nito
<p>Relato sobra a experiência resultante do curso presencial realizado no Centro de Preservação Cultural da Universidade de São Paulo (USP) entre 15 de agosto e 19 de setembro de 2022, que teve como foco refletir criticamente as interseções entre os campos da educação e do patrimônio cultural. Estruturado em seis encontros, o objetivo do curso foi oportunizar o estudo sobre os usos que o campo do patrimônio fez e faz das ações educativas. A proposta de formação crítica de profissionais que atuam no campo da educação e da cultura teve como propósito superar uma frequente acepção despolitizadora e conservadora das ações educativas com patrimônios culturais.</p>
2022-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 João Lorandi Demarchi, Mariana Kimie da Silva Nitohttps://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/201784Resenha Time is Money: o lugar do Patrimônio Cultural nas políticas de desenvolvimento do BID. Guia, George Alex da2023-02-07T10:23:15-03:00Marina Chagas Brandão
<p>Resenha do livro Time is Money: o lugar do Patrimônio Cultural nas políticas de desenvolvimento do BID, primeira edição (2020), de autoria de George Alex da Guia.</p>
2022-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Marina Chagas Brandãohttps://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/201598Editorial2022-09-28T08:43:16-03:00Martha Marandino
<p>A edição 33 da <em>Revista CPC </em>é formada por artigos representativos dos objetivos do <em>Dossiê</em>: apresentar reflexões e análises das dimensões de conservação, pesquisa sobre o acervo, educação e comunicação dos museus universitários. Abriga também aspectos históricos, de política cultural e os impactos da pandemia sobre diferentes tipologias de museus.</p>
2022-09-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Martha Marandino