Patrimônio cultural e rememoração: notas preliminares sobre o valor de antiguidade

Autores

  • Mirandulina Maria Moreira Azevedo Universidade Metodista de Piracicaba

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v0i11p7-32

Palavras-chave:

Identidade cultural e modernização, Preservação arquitetônica, século 19, Valor de antiguidade

Resumo

Nos últimos tempos, em se tratando de patrimônio cultural, a leitura sobre a reflexão de Aloïs Riegl (1858- 1905) se impõe quase como uma obrigação epistemológica, em relação a uma obra em especial: Der moderne denkmalkultus (O culto moderno dos monumentos). Riegl tem sido introduzido por obras relacionadas à preservação de bens culturais, já há mais de uma década. De nossa parte acreditamos poder contribuir com a continuação deste interesse procurando aproximação com autores cujas preocupações dizem respeito ao aparecimento de uma consciência de valor patrimonial, relacionada à crítica das condições da arquitetura e das cidades no final do século 19. O recorte compreende um diagnóstico que interliga a crise da cidade como um dilema para o corpo com as possibilidades para o aparecimento do valor de antiguidade, bem como o relaciona a outros valores, seja por guardar alguma afinidade - caso do valor de reverência; seja em relação a sofrer sua influência cultural - caso da predominância moderna do valor de exposição sobre o valor de culto. Organizamos a argumentação em três passos: 1. Crise da Cidade como dilema para o corpo: a aproximação com Camilo Sitte; 2. Ver e rememorar arquitetura: a aproximação com John Ruskin; 3. Valor de culto e valor de exposição: a compreensão de uma nova época e o valor de antiguidade.

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Publicado

2011-04-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Azevedo, M. M. M. (2011). Patrimônio cultural e rememoração: notas preliminares sobre o valor de antiguidade . Revista CPC, 11, 7-32. https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v0i11p7-32