Quadrilátero da Saúde: patrimônio edificado da Universidade de São Paulo - USP

Autores

  • Priscila Miyuki Miura Unidade de Preservação do Patrimônio Histórico, São Paulo, São Paulo, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v0i18p56-80

Palavras-chave:

Patrimônio cultural, Universidade de São Paulo, Preservação arquitetônica

Resumo

O presente trabalho consiste na análise da documentação processual que resultou, em 2007, no tombamento do denominado Quadrilátero da Saúde, marco na história da implantação do sistema de saúde pública no Estado de São Paulo. No final do século XIX, situava-se numa região considerada não povoada na cidade de São Paulo, entre o sítio urbano original e o povoamento de Pinheiros. Já no século XX, o crescimento da cidade incorporou essa área, que hoje corresponde a um perímetro em região central delimitado pelas ruas Teodoro Sampaio, Oscar Freire e as Avenidas Rebouças e Doutor Arnaldo, agregando um número crescente de edificações voltadas à saúde pública. Na documentação analisada, especificamente nos dois pareceres técnicos que embasariam a deliberação do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) pelo tombamento ou não, identificou-se uma nítida cisão entre a análise espacial arquitetônica e a contextualização histórica. Além de se observar que são dois os discursos, pretendeu-se verificar até que ponto dialogam, se sobrepõem ou se contrapõem.

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Biografia do Autor

  • Priscila Miyuki Miura, Unidade de Preservação do Patrimônio Histórico, São Paulo, São Paulo, Brasil

    Arquiteta e urbanista pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP, 2006) e Mestre pela FAU-USP (2012). Arquiteta da Unidade de Preservação do Patrimônio Histórico (UPPH) do Governo do Estado de São Paulo (Unidade Técnica de apoio ao Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico - Condephaat) desde 2007

    poro�v s ���Вve hoje corresponde a um perímetro em região central delimitado pelas ruas Teodoro Sampaio, Oscar Freire e as Avenidas Rebouças e Doutor Arnaldo, agregando um número crescente de edificações voltadas à saúde pública. Na documentação analisada, especificamente nos dois pareceres técnicos que embasariam a deliberação do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) pelo tombamento ou não, identificou-se uma nítida cisão entre a análise espacial arquitetônica e a contextualização histórica. Além de se observar que são dois os discursos, pretendeu-se verificar até que ponto dialogam, se sobrepõem ou se contrapõem.

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Publicado

2014-12-17

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Miura, P. M. (2014). Quadrilátero da Saúde: patrimônio edificado da Universidade de São Paulo - USP. Revista CPC, 18, 56-80. https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v0i18p56-80