Sofrimento psíquico e social na situação de desemprego
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v21i1p73-85Palavras-chave:
Desemprego, Precarização do trabalho, Sofrimento psíquico e social, Psicologia social e do trabalhoResumo
Esta pesquisa visou identificar fatores de sofrimento psíquico-social em desempregados. A coleta de dados foi realizada no Posto de Atendimento ao Trabalhador localizado num município do estado de São Paulo. Um Questionário Sociodemográfico e a escala para avaliação de sofrimento psíquico-social de trabalhadores desempregados foram utilizados para coleta de dados. Dos 100 respondentes, 57% são homens e 43% são mulheres, na faixa etária de 19 a 41 anos, com tempo médio de desemprego de 11,7 meses. A escala apresentou a média dos itens que correspondem ao sofrimento psíquico igual a 3,32 (desvio padrão = 1,29), com variação entre “às vezes” e “frequentemente” para aspectos como insegurança, medo e vergonha, enquanto a média do sofrimento social foi de 1,84 (desvio padrão = 0,98), variando entre “raramente” e “às vezes” com indicadores de suporte social de familiares e amigos. Os resultados revelaram a vivência do desemprego por parte dos respondentes e apontou para a necessidade de ações da psicologia nas áreas social, de trabalho e clínica voltadas a auxiliar nos impactos provocados pelo desemprego bem como a criação de políticas públicas para diminuir o impacto da recessão.
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