Emoções e trabalho: estudo sobre a influência do status e do sexo na atribuição de afetos
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v13i2p241-258Palavras-chave:
Emoções no trabalho, Atribuições de afetos, Pesquisa interculturalResumo
O estudo explorou as atribuições de emoções a supervisores e empregados em interação de trabalho em três países distintos. A fundamentação teórica apoiou-se na abordagem interacional social das emoções de Kemper e nos estudos de Algoe, Buswell e Delamater. Participaram 238 pessoas: 100 da Espanha, 38 da Inglaterra e 100 do Brasil, sendo 73 homens e 158 mulheres (7 não identificaram o sexo). O objetivo foi investigar se informações de status (supervisor ou empregado) e sexo (homem ou mulher) dos atores influenciavam nas atribuições de emoções a supervisores e empregados e se variavam conforme país e experiência de trabalho. Foram utilizadas 4 condições experimentais, variando sexo e status. Estudos anteriores concluíram que o status exerce maior influência que o sexo nas atribuições de emoções em interações de trabalho. Os resultados do presente estudo sinalizam que a interação no trabalho é percebida nos três países como harmoniosa, embora as atribuições de emoções positivas aos supervisores tenham sido mais frequentes, o que revela a importância do status profissional. Mulheres atribuíram mais afetos negativos à interação no trabalho do que os homens. A expressão facial de tristeza foi a mais relacionada a supervisores e empregados, embora para supervisores estivesse associada à seriedade e ao distanciamento emocional.Downloads
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