A experiência de afastamento do trabalho por adoecimento vivenciada como processo de ruptura ou continuidade nos modos de viver
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v11i2p209-221Palavras-chave:
Trabalho, Subjetividade, Reabilitação profissional, Saúde do trabalhadorResumo
O presente estudo problematiza os processos de subjetivação a partir da experiência de afastamento do trabalho por adoecimento em trabalhadores de um hospital público de Porto Alegre (RS). Discutem-se as experiências desses trabalhadores que se encontram no período de reintegração ao trabalho com o objetivo de analisar os processos de ruptura/continuidade produzidos nessas situações. Do ponto de vista conceitual, tomamos a noção de acontecimento-ruptura como operador analítico para compreender os efeitos do afastamento nos processos de subjetivação desses trabalhadores. Através deste estudo, pode-se perceber que, nas diferentes situações, esboça-se uma identidade de "trabalhador sem trabalho" que pressiona para a reconfiguração dos modos de viver e dos projetos de vida dos trabalhadores.Downloads
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