Emprego versus trabalho associado: despotismo e política na atividade humana de trabalho

Autores

  • Egeu Gomez Esteves Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia; Departamento de Psicologia Social e do Trabalho

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v5i0p51-56

Palavras-chave:

Cooperativismo, Associativismo, Democracia, Política, Economia solidária, Trabalho, Emprego

Resumo

O presente artigo - originado de fala em mesa redonda de comemoração ao dia do trabalho, organizada pelo Centro de Psicologia Aplicada ao Trabalho (CPAT) - disserta a respeito não propriamente da atividade humana de trabalho, mas de algo que, ao menos parcialmente, a condiciona: as relações contratuais de trabalho. Apresenta duas modalidades contratuais, a empregatícia, de um lado, e a associativa, de outro. A fala questiona a natureza do vínculo empregatício, ideologicamente dominante, e seus resultados para o trabalhador, bem como provoca uma discussão sobre o vínculo associativo de trabalho. A pergunta central é política: se a subordinação foi banida da esfera pública, porque deve ser resguardada à esfera da produção? A conclusão da fala é que a vivência do trabalho associado condiciona uma outra forma de relações de trabalho (e de relações no trabalho) que podem causar uma (re)socialização democratizante dos trabalhadores, bem como uma reformatação, igualmente democratizante, do quadro institucional que baliza as atividades produtivas e empreendedoras.

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Publicado

2002-12-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Emprego versus trabalho associado: despotismo e política na atividade humana de trabalho. (2002). Cadernos De Psicologia Social Do Trabalho, 5, 51-56. https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v5i0p51-56