Implicações das políticas educacionais nas vivências subjetivas de professoras de escolas públicas

Autores

  • Mônica Rafaela de Almeida Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Mossoró, RN)
  • Mary Yale Neves Universidade Federal Fluminense (Niteroi, RJ)
  • Francecirly Alexandre dos Santos Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras (Cajazeiras, PB)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v16i2p241-257

Palavras-chave:

Professoras, Vivências subjetivas, Políticas educacionais, Escolas públicas.

Resumo

As políticas educacionais implementadas no Brasil desde a década de 1990 têm produzido efeitos significativos na reestruturação do trabalho docente. O estudo realizado teve como objetivo analisar as implicações dessas políticas nas vivências subjetivas de professoras de escolas públicas do município de João Pessoa. Para tanto, fizemos uso de observações da atividade e da constituição de comunidades ampliadas de pesquisa. A análise dos materiais produzidos foi realizada seguindo a perspectiva dialógica do discurso. Constatamos que, em geral, os programas educacionais são vistos pelas professoras como medidas imediatas e paliativas, que não resolvem efetivamente os problemas da educação e da qualidade do ensino. As professoras relatam que esses programas, ao invés de favorecer seu trabalho, têm gerado sobrecarga, dificultando a realização de sua atividade, e, inclusive, acarretando implicações na sua saúde. Entretanto, observamos que, apesar das dificuldades encontradas pelas professoras nas situações de trabalho, elas realizam, por intermédio de sua mobilização criativa, diversos modos de regulação da atividade, dando novas formas ao trabalho e desenvolvendo diferentes maneiras de articular-se em relação a ele.

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Publicado

2013-12-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Implicações das políticas educacionais nas vivências subjetivas de professoras de escolas públicas. (2013). Cadernos De Psicologia Social Do Trabalho, 16(2), 241-257. https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v16i2p241-257