Mythologies barthésiennes: différents stéréotypes et imagotypes
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.i30p15-28Palavras-chave:
Barthes, Type, Stéréotype, Imagologie, MythologieResumo
Roland Barthes, dans son œuvre Mythologies, interprète les signes de la société de son temps, surchargée de discours et d’images dont il faut comprendre la signification. Par ce biais, R. Barthes scrute les stéréotypes et les types sociaux. L’étude des stéréotypes se révèle importante pour comprendre la catégorisation stéréotypique étudiée par la Psychologie Sociale et l’Imagologie pour étudier la complexité des représentations littéraires. Cette étude vise à percevoir, dans un premier temps, certains aspects des représentations et des catégorisations culturelles ; dans un deuxième temps, nous noterons la reprise de la théorisation barthésienne par Stuart Hall dans ses réflexions sur les représentations culturelles et leur potentiel symbolique, essentiel au partage culturel. Dans un troisième temps nous examinerons comment la pratique interprétative, déclenchée dans Mythologies, se répercute sur les études imagologiques, en particulier, sur les auto-images nationales (imagèmes) véhiculée dans l’œuvre Nacional e Transmissível d´Eduardo Prado Coelho.
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