Diferenças aparentes, analogias profundas e o Anjo escarlate da manhã - Aprendizado e leitura em La Prisonnière de Marcel Proust.

Autores

  • Samira Murad Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas; Departamento de Letras Modernas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v1i1p10-20

Palavras-chave:

analogia, diferença, aprendizado, La Recherche du temps perdu, leitor.

Resumo

O objetivo deste artigo é discutir como o movimento de analogia profunda observado na Recherche du Temps Perdu supõe a produção complementar da diferença. Essa “prática” deve ser aprendida e executada pelo herói em seu caminho para tornar-se narrador e é, portanto, o elemento que o distingue da grande massa de personagens do romance. O aprendizado é visto pela crítica proustiana como a unidade da Recherche e o volume La Prisonnière é etapa fundamental nesse processo. A função narrativa do aprendizado parece ser, entretanto, outra e passa pelo que Proust chama de “longa demonstração” de uma “obra dogmática”, ligada ao papel que o leitor deve assumir durante a leitura do romance.

 

 

 

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Publicado

2008-10-15

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Murad, S. (2008). Diferenças aparentes, analogias profundas e o Anjo escarlate da manhã - Aprendizado e leitura em La Prisonnière de Marcel Proust. Revista Criação & Crítica, 1, 10-20. https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v1i1p10-20