O funcionamento da autoria na epístola De Profundis de Oscar Wilde
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v0i12p20-32Palavras-chave:
Análise do discurso literário, funcionamento de autoria, epistolografia.Resumo
Neste artigo, pretendemos, com base em fundamentos teóricos da Análise do discurso literário proposta por Dominique Maingueneau e, fundamentalmente, com base na concepção de autor formulada por ele em seu livro Discurso literário, verificar os modos pelos quais se dá o imbricamento entre as três instâncias autorais postuladas pelo autor – a saber, a pessoa, o escritor e o inscritor – na consagrada epístola De Profundis do escritor irlandês Oscar Wilde. O intuito é, em última instância, demonstrar que a noção de autor formulada pelo analista do discurso francês permite conferir a certos gêneros de discurso produzidos no campo da literatura, como o relato autobiográfico e as cartas de autores consagrados, um estatuto que está para além de seus valores documental e biográfico.Downloads
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