As manipulações das etnicidades como forma de controle, exploração e alienação em Hibisco Roxo de Chimamanda Ngozi Adichie.

Autores

  • Juliana Sant'Ana Campos Campos USP - Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2015.97561

Palavras-chave:

manipulação, etnicidades, identidades, personagens e nação

Resumo

Este estudo analise a obra Hibisco Roxo (2011) de Chimamanda Ngozie Adichie observando às tensões culturais, sociais e econômicas entre os explorados e os exploradores tendo como ponto central as manipulações que alteram e expandem os processos de construções identitárias dos protagonistas e suas esferas de dominação.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Juliana Sant'Ana Campos Campos, USP - Universidade de São Paulo
    Letras - Programa de Estudos Comparados de Países de Literatura Portuguesa -  Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas

Referências

ADICHIE, Chimamanda Ngozie Adichie. Hibisco Roxo. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

AULETE, Caldas. Novíssimo Aulete dicionário contemporâneo da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Lexikon, 2011.

BALANDIER, Georges. “A noção de situação colonial”. Cadernos de campo: revista dos alunos da pós-graduação em Antropologia da Universidade de São Paulo. São Paulo, N.3, 1963.

BARRY, Boubacar. Senegâmbia: o desafio da história regional. Rio de Janeiro: Centro de estudos Afro-Asiáticos, 2000.

BLOCH, Ernest. O princípio da esperança. vol. 1. Rio de Janeiro: EDUERJ/Contraponto, 2005.

BOSI, Alfredo. Literatura e resistência. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

COOPER, Frederick. Conflito e Conexão: Repensando a História Colonial na África. In: Anos 90. Revista de Pós-Graduação em História. Trad. Doris Vetton Rosa. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. vol. 15, número 27, 2008.

COSTA, Luís Manuel Neves. “Conhecer para ocupar. Ocupar par Dominar. Ocupação Científica do Ultramar e Estado Novo”. In: História. Revista da Flup. IV série, vol3, 2013.

CUNHA, Antônio Geraldo da. Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa. 4a ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2010.

FANON, Frantz. Os condenados da terra. Juiz de Fora: UFJF, 2010.

HERNANDEZ, Leila M.G. Leite. A África na sala de aula-visita à história contemporânea. SP: Ed. Selo Negro, 2008.

HOUNTONDJI, Paulin J. “Conhecimento de África, conhecimento de Africanos: Duas perspectivas sobre os Estudos Africanos”. In: Revista Crítica de Ciências Sociais. Centro de Estudos Sociais. Laboratório Associado da Universidade de Coimbra, Março 2008.

HOUNTONDJI, Paulin J. “Tempting traditions. International debate in traditional cultures.” COMPAS Magazine. March 2001.

LUKÁCS, Georg. A teoria do romance. São Paulo: Duas Cidades, 2000.

MARX e ENGELS. Manifesto do Partido Comunista. SP: Ed. Escriba, 1968.

MARX, Karl. O Capital. Crítica da economia política. São Paulo: Nova Cultura, 1986.

M’BEMBE, Achile. “As formas africanas de auto-inscrição”. In: Estudos Afro-Asiáticos. Ano 23, número 1, 2001.

MEMMI, Albert. Retrato do colonizado precedido pelo retrato do colonizador. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.

MUDIMBE, V.Y. A ideia de África. PT: Edições Pedagogo, 2014.

MÜSTER, Arno. Ernst Bloch: filosofia da práxis e utopia concreta. São Paulo: EDUNESP, 1993.

SAID, Edward. Orientalismo: O Oriente como invenção do Ocidente. Trad. Tomás Rosa Bueno. São Paulo: Companhia as Letras, 1990.

SANCHES, Manuela (org). As malhas que os impérios tecem: textos anticoloniais, contextos pós-coloniais. Lisboa: Edições 70, 2011.

WILLIAMS, Raymond. O campo e a cidade – na história e na literatura. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

______. Marxismo e Literatura. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1979.

Downloads

Publicado

2015-12-17

Edição

Seção

Artigos e ensaios

Como Citar

Campos, J. S. C. (2015). As manipulações das etnicidades como forma de controle, exploração e alienação em Hibisco Roxo de Chimamanda Ngozi Adichie. Revista Crioula, 16. https://doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2015.97561