Escrita e leitura como práticas de resistência em Angola - a literatura nos anos que rondam a independência

Autores

  • Ligia Helena Micas Universidade de São Paulo (USP).

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2016.119033

Palavras-chave:

Angola, literatura, leitura, resistência.

Resumo

Este artigo revisita um período da história angolana em que a nação começou a construir uma narrativa sobre si mesma, valendo-se da escrita e de leitura como práticas de resistência ao discurso português. Investiga ainda o resultado desse processo no pós-independência, quando o país vivenciou uma considerável euforia em torno do livro e as instituições à frente do processo prometiam uma pátria em que a educação para a literatura ocupava papel de destaque.

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Biografia do Autor

  • Ligia Helena Micas, Universidade de São Paulo (USP).
    Mestranda do Programa de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa da Universidade de São Paulo (USP).

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Publicado

2016-12-26

Edição

Seção

Dossiê: Leitura, Literatura e educação (Artigos)

Como Citar

Escrita e leitura como práticas de resistência em Angola - a literatura nos anos que rondam a independência. (2016). Revista Crioula, 18, 64-75. https://doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2016.119033