Corpos nus nas margens da cidade Cidade de Deus, de Paulo Lins, e Marginais, de Evel Rocha

Autores

  • Luca Fazzini Pontifícia Universidade Católica - Rio de Janeiro (PUC-Rio)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2018.143260

Palavras-chave:

violência urbana, estudos pós-coloniais, literatura comparada

Resumo

A época contemporânea manifesta uma contínua banalização da violência. No entanto, para Jacques Rancière, tal banalização não se deve à quantidade de imagens propostas, mas principalmente ao status de objeto atribuído às próprias vítimas da violência, corpos sem nome e sem voz. Tendo em consideração as representações da violência urbana em literatura, através de uma leitura comparada dos romances Cidade de Deus, de Paulo Lins, e Marginais, de Evel Rocha, com o presente artigo pretendo discutir este status de objeto como continuidade com as lógicas que caraterizaram a modernidade colonial. 

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Biografia do Autor

  • Luca Fazzini, Pontifícia Universidade Católica - Rio de Janeiro (PUC-Rio)
    Luca Fazzini graduou-se em Lettere Moderne pela Università di Siena (Italia). Tem mestrado em Estudos Comparatistas pela Universidade de Lisboa (Portugal) e foi professor de Lingua e Cultura Portoghese e Brasiliana no Istituto Universitario per Mediatori Linguistici (SSML-Ancona/ Italia). Atualmente é doutorando em Literatura, Cultura e Contemporaneidade na PUC-Rio.

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Publicado

2018-06-30

Edição

Seção

Dossiê: Cânone e silêncios: o (não) lugar das minorias na Literatura (ARTIGOS)

Como Citar

Corpos nus nas margens da cidade Cidade de Deus, de Paulo Lins, e Marginais, de Evel Rocha. (2018). Revista Crioula, 21, 425-454. https://doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2018.143260