A ressonância das vozes dos paratextos ficcionais em Vinte e zinco, de Mia Couto

Autores

  • Maria de Fátima Castro de Oliveira Molina Universidade Federal de Rondônia/UNIR

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2018.143340

Palavras-chave:

ficção, história, paratextos, recursos, vozes

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar a presença das vozes que compõem os paratextos ficcionais na composição textual do romance Vinte e zinco (1999), de Mia Couto, a partir da relação que se instaura entre as epígrafes e a temática da narrativa. Os pressupostos teóricos de Gerard Genette (2010) fornecem subsídios para a compreensão dos efeitos de sentido que esses “sinais acessórios” fornecem ao texto, a partir do olhar que a ficção direciona para o tempo histórico encenado.

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Biografia do Autor

  • Maria de Fátima Castro de Oliveira Molina, Universidade Federal de Rondônia/UNIR
    Professora do Departamento de Línguas Vernáculas da Universidade Federal de Rondônia/UNIR. Doutorado em Letras pela Universidade Estadual Palista/UNESP campus de São José do Rio Preto.

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Publicado

2018-06-30

Como Citar

A ressonância das vozes dos paratextos ficcionais em Vinte e zinco, de Mia Couto. (2018). Revista Crioula, 21, 565-592. https://doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2018.143340