JOSÉ DE ALMADA NEGREIROS E O FIM DA ADIÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v7i14p101-110Palavras-chave:
José de Almada Negreiros, Orpheu, álgebra, futurismo, ódioResumo
Este artigo parte da quebra de códigos que simboliza da versão profana da álgebra que propõe José de Almada Negreiros. A análise concentra-se em um conjunto de aspectos centrais de A Cena do Ódio, poema que Almada Negreiros escreveu para publicar em Orpheu 3, em 1915, sob a luz da teoria que ele mesmo elucidou em um texto publicado dois anos depois, a 1ª Conferência Futurista. A análise, portanto, gira em torno das ideias da multiplicidade e da destruição, e sua manifestação ao longo de vários fios temáticos, como o ódio, o sexo e a própria linguagem.
Downloads
Referências
ALMADA NEGREIROS, José. Ficções. Assírio & Alvim, 2002.
ALMADA NEGREIROS, José. Manifestos e Conferências. Assírio & Alvim, 2004.
ALMADA NEGREIROS, José. Poemas. Lisboa: Assírio & Alvim, 2001.
PESSOA, Fernando. El banqueiro anarquista y una entrevista sensacional. Trad. Nicolás Barbosa López. Medellín: Tragaluz, 2013.
PESSOA, Fernando. Livro de Versos. Lisboa: Estampa, 1993.
PINHEIRO, Maria do Carmo e CARDOSO MENDES, Silva. “A Cena do Ódio: Manifesto e Manifestação da Poética Futurista”. Diacrítica, Minho, n.º 21/3, p. 93-125, 2007.
SOARES, Alexandra Paula Cerqueira. Na Linha do Fogo: A Cena do Ódio (1915), de José de Almada Negreiros. Lisboa: Universidade de Lisboa, 2010.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2015 Nicolas Barbosa Lopez
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O(s) autor(es) declara(m) automaticamente ao enviar um texto para publicação na revista Desassossego que o trabalho é de sua(s) autoria(s), assumindo total responsabilidade perante a lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, no caso de plágio ou difamação, obrigando-se a responder pela originalidade do trabalho, inclusive por citações, transcrições, uso de nomes de pessoas e lugares, referências histórias e bibliográficas e tudo o mais que tiver sido incorporado ao seu texto, eximindo, desde já a equipe da Revista, bem como os organismos editoriais a ela vinculados de quaisquer prejuízos ou danos.
O(s) autor(s) permanece(m) sendo o(s) detentor(es) dos direitos autorais de seu(s) texto(s), mas autoriza(m) a equipe da Revista Desassossego a revisar, editar e publicar o texto, podendo esta sugerir alterações sempre que necessário.
O autor(s) declara(m) que sobre o seu texto não recai ônus de qualquer espécie, assim como a inexistência de contratos editoriais vigentes que impeçam sua publicação na Revista Desassossego, responsabilizando-se por reivindicações futuras e eventuais perdas e danos. Os originais enviados devem ser inéditos e não devem ser submetidos à outra(s) revista(s) durante o processo de avaliação.
Em casos de coautoria com respectivos orientadores e outros, faz-se necessária uma declaração do coautor autorizando a publicação do texto.
Entende-se, portanto, com o ato de submissão de qualquer material à Revista Desassossego, a plena concordância com estes termos e com as Normas para elaboração e submissão de trabalhos. O não cumprimento desses itens ou o não enquadramento às normas editoriais resultará na recusa do material.