DETETIVE POR ACIDENTE: O LUGAR DA LÓGICA E DA IMAGINAÇÃO EM “O MISTÉRIO DA ESTRADA DE SINTRA”

Autores

  • Sérgio Luiz Ferreira de Freitas Universidade Federal do Paraná

Palavras-chave:

Eça de Queiroz, Ramalho Ortigão, literatura policial

Resumo

O romance O mistério da estrada de Sintra (1870), escrito a partir de uma parceria entre Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão, é considerado como um dos textos que inseriu Portugal na tradição da literatura policial nos moldes estabelecidos por Edgar Allan Poe em Os assassinatos na Rua Morgue (1841). Neste contexto, os enredos detetivescos primavam pela supremacia da lógica e da razão sobre a imaginação e a emoção para a resolução dos mistérios. O objetivo deste artigo é mostrar como Queiroz e Ortigão lidaram com este preceito ao criarem uma narrativa híbrida, mesclando traços de romance policial racional com atributos de romance sentimental.

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Referências

FONTES, Joaquim Rubens. O universo da ficção policial. Rio de Janeiro: Edições Galo Branco, 2012.

ORTIGÃO, Ramalho; QUEIROZ, Eça de. O mistério da estrada de Sintra. Curitiba: Arte & Letras, 2008.

VOIGT, André Fabiano. “A imaginação em Gaston Bachelard: uma comparação com Kant e o Romantismo”. Caderno de resumos & Anais do 4º. Seminário Nacional de História da Historiografia: tempo presente & usos do passado. Ouro Preto: EdUFOP, 2010. Disponível em <http://www.seminariodehistoria.ufop.br/ocs/index.php/snhh/2010/paper/view/88 >. Acesso em: 15/12/2015.

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Publicado

2017-03-25

Como Citar

DETETIVE POR ACIDENTE: O LUGAR DA LÓGICA E DA IMAGINAÇÃO EM “O MISTÉRIO DA ESTRADA DE SINTRA”. (2017). Revista Desassossego, 8(16), 118-132. https://www.revistas.usp.br/desassossego/article/view/116652