“O MEDO VAI TER TUDO, QUASE TUDO”. A POESIA INDISCIPLINADA DE ALEXANDRE O´NEILL: APROXIMAÇÕES E DESLOCAMENTOS DA "POESIA 61".

Autores

  • Lúcia Evangelista Mestranda em Estudos Literários, Culturais e Interartes no Ramo de Literatura Portuguesa - Faculdade de Letras/Universidade do Porto

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v2i4p126-137

Palavras-chave:

Alexandre O'Neill, Poesia 61, contrapoder

Resumo

A  poesia  de  Alexandre  O'Neill,  em  sua  aparente  simplicidade,  desconstrói discursos, zomba do status-quo, subverte a ideia de ordem, de disciplina, de tradição. Mas ele não é o único em que se pode ler uma dimensão política no contexto da década de 60, a que este artigo se detem. Nos novos poetas de 61, em especial, em Luísa Neto Jorge e Gastão Cruz a questão do contrapoder é também uma constante, mas uma constante mais difusa. Enquanto que em O'Neill, a resistência da poesia dá-se na subversão dos discursos, numa espécie de paródia ao estabelecido, nesses outros dois poetas a resistência no poema dá-se sobretudo em sua própria forma.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2010-12-10

Como Citar

Evangelista, L. (2010). “O MEDO VAI TER TUDO, QUASE TUDO”. A POESIA INDISCIPLINADA DE ALEXANDRE O´NEILL: APROXIMAÇÕES E DESLOCAMENTOS DA "POESIA 61". Revista Desassossego, 2(4), 126-137. https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v2i4p126-137