Nota sobre infinito atual e forma lógica no Tractatus
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.2008.62550Resumo
Parece haver quase um consenso, entre os comentadores, em torno da tese segundo a qual o “primeiro Wittgenstein” nada veria de problemático na ideia de um infinito atual, ao contrário do que claramente ocorre com o “segundo Wittgenstein”. O que eu gostaria de fazer aqui não é tentar reverter esse veredicto, mas sugerir que o exame das provas que o sustentam merece ser refeito. Para tanto, começarei por tentar mostrar como a letra dos aforismos 5.526 e 5.5262 parece levantar uma dificuldade para a tese consensual. Em seguida, procurarei encontrar, sob a letra, o espírito dessa dificuldade, isto é, buscarei nos princípios mais básicos do Tractatus as razões que subjazem às afirmações desses aforismos. Para finalizar, após fazer um balanço desse exame no que diz respeito à tese consensual, procurarei mostrar como ele aponta para a relevância da notação para o infinito, que João Vergílio Cuter prescreve para o Tractatus.
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