Tempo e filosofia na 'Fenomenologia do espírito' de Hegel

Autores

  • Paulo Roberto Pinheiro da Silva Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.2020.171576

Palavras-chave:

Fenomenologia, Hegel, Kant, Dialética transcendental, Religião

Resumo

Nesse texto, pretendemos indicar uma via alternativa para a leitura e compreensão da Fenomenologia do espírito de Hegel. Em relação à leitura antropológico-existencial de Alexandre Kojève e Jean Hyppolite, concordamos com Adorno que a Fenomenologia não é uma história arquetípica do humano em direção ao filósofo, nem trata da passagem de uma consciência comum não filosófica à consciência-de-si filosófica. O objeto dela seria a própria filosofia. Mas não a filosofia em geral e sim a filosofia tal como o idealismo alemão a concebe.

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Referências

Adorno, T. W. (2013). Três Estudos sobre Hegel. Tradução de U. R. Vaccari. São Paulo: Ed. UNESP.
Adorno, T. W. (2009). Dialética Negativa. Tradução de M. A. Casanova. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
Hegel, G. W. F. (2005). Fenomenologia do espírito. Tradução de P. Menezes. Petrópolis/Bragança Paulista-SP: Vozes/Universidade São Francisco.
Hyppolite, J. (2003). Gênese e estrutura da fenomenologia do espírito de Hegel. Tradução de A. J. Vaczi, D. S. Cordeiro e G. Tedéiaetalli. São Paulo: Discurso Editorial.
Kojève, A. (2002). Introdução à Leitura de Hegel. Tradução de E. dos S. Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto.

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Publicado

2020-06-28

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Tempo e filosofia na ’Fenomenologia do espírito’ de Hegel. (2020). Discurso, 50(1), 153–166. https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.2020.171576