Dinâmica da fronteira agrícola do Mato Grosso e implicações para a saúde

Autores

  • Marla Weihs Universidade do Estado de Mato Grosso; Curso de Ciências Biológicas
  • Doris Sayago Universidade de Brasília; Centro de Desenvolvimento Sustentável
  • e Jean-François Tourrand Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento

Palavras-chave:

Saúde ambiental, Fronteira agrícola, Amazônia, Risco ambiental

Resumo

As transformações mais profundas nos ecossistemas amazônicos foram produzidas pela expansão da fronteira agrícola. No norte de Mato Grosso, esse fenômeno contribuiu com a derrubada e queima de mais de 50% da floresta nativa. Os ecossistemas aquáticos foram contaminados com agrotóxicos e mercúrio. Objetivamos compreender como se comportou a saúde da população local em função dessas alterações ambientais. Trata-se de um estudo de caso, fundamentado pelos pilares da ecossaúde: transdisciplinaridade, participação social e equidade de gênero. Os resultados sugerem que, na fronteira agrícola amazônica de Mato Grosso, a degradação e a contaminação dos ecossistemas estão relacionadas à emergência de novas doenças. A crescente abertura da fronteira ao mercado global consolida a geração de riscos industriais, contribuindo com o aumento da incidência de doenças cronico degenerativas.

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Publicado

2017-04-01

Edição

Seção

Dilemas ambientais e fronteiras do conhecimento II

Como Citar

Dinâmica da fronteira agrícola do Mato Grosso e implicações para a saúde. (2017). Estudos Avançados, 31(89), 323-338. https://www.revistas.usp.br/eav/article/view/132434