Uma estimativa da contribuição tarifária para o efeito-fronteira no Brasil

Autores

  • Orlando Monteiro da Silva Universidade Federal de Viçcosa; Departamento de Economia
  • Fernanda Maria de Almeida Universidade Federal de Viçcosa; Departamento de Economia Rural

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1413-80502009000300006

Palavras-chave:

barreiras não-tarifárias, efeito fronteira, modelo de gravidade

Resumo

O objetivo desse trabalho foi analisar, explicitamente, o efeito das tarifas e das barreiras não-tarifárias (BNTs) nas exportações brasileiras e sua contribuição para o efeito-fronteira. Utilizou-se um modelo de gravidade e um procedimento para calcular o equivalente tarifário das barreiras não-tarifárias. No modelo mais simples, o efeito-fronteira estimado mostrou que os estados brasileiros comercializam, em média, 33 vezes mais entre si do que com o resto do mundo. A introdução explícita da tarifa no modelo indicou um efeito redutor nas exportações, mais que proporcional ao aumento tarifário. Isolando a influência das tarifas do efeito-fronteira, os estados brasileiros ainda comercializariam 26 vezes mais entre si. O cálculo do equivalente tarifário das barreiras não-tarifárias mostrou que as BNTs correspondiam à uma tarifa ad valorem de aproximadamente 29%.

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Publicado

2009-09-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Silva, O. M. da, & Almeida, F. M. de. (2009). Uma estimativa da contribuição tarifária para o efeito-fronteira no Brasil. Economia Aplicada, 13(3), 463-474. https://doi.org/10.1590/S1413-80502009000300006